Tensão envolve campanha
Mahmoud Abbas confirmou, segunda-feira, que as eleições palestinianas não serão adiadas, isto apesar da tensão e da incerteza que rodeiam a campanha.
Os principais candidatos protestaram contra a ingerência israelita
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) confirmou, em conferência de imprensa em Gaza, o próximo dia 25 de Janeiro como a data para a realização de eleições legislativas nos territórios autónomos. A declaração pretende colocar um ponto final na incerteza quanto à possibilidade de adiamento, dúvida levantada depois de Israel ter colocado em causa a participação dos mais de 200 mil palestinianos residentes em Jerusalém.
Abbas declarou ainda ter a garantia de que todas as formações políticas podem fazer campanha na zona oriental da cidade, exceptuando o Hamas, movimento que o governo de Israel quer afastar a todo o custo da campanha.
O estado de saúde do ainda primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, também lançou a incerteza, mas os responsáveis palestinianos consideraram que tal não só não justifica a suspensão dos acordos celebrados, como reiteraram a vontade de manter o diálogo com vista ao estabelecimento do processo de paz na região.
Entretanto, o ministro da defesa israelita, Shaul Mofaz, declarou que os cidadãos de Jerusalém podem tomar parte no sufrágio, desde que sejam cumpridos os moldes seguidos em 1996.
Os principais candidatos protestaram contra a ingerência israelita numa questão que, sublinharam, diz apenas respeito aos palestinianos.
O Hamas, principal visado pela política restritiva do executivo de Tel Aviv nestas eleições, manifestou-se indignado com a proibição, mas revelou que independentemente da posição das autoridades israelitas «a campanha em Jerusalém Leste já começou e nós temos meios alternativos para a fazer».
Tensão em Gaza
A par da campanha eleitoral, na Faixa de Gaza vivem-se dias de conflito com o rapto de cidadãos estrangeiros e confrontos na fronteira com o Egipto.
As responsabilidades pelo que alguns diplomatas ocidentais já apelidaram de «caos» e «anarquia» encontram-se ainda por apurar, mas o facto é que na passada semana circulavam informações dando conta da alegada incapacidade da polícia em restabelecer a ordem.
O incidente mais grave ocorreu sexta-feira, dia 6, quando um grupo de activistas palestinianos se envolveu numa troca de tiros com soldados egípcios. Os manifestantes reclamavam a libertação de um dos seus militantes, acusado de fazer parte do grupo que havia sequestrado três turistas ingleses.
O dirigente acabou por ser libertado, não se provando o seu envolvimento nas acções de violência que parecem regressar a Gaza.
Abbas declarou ainda ter a garantia de que todas as formações políticas podem fazer campanha na zona oriental da cidade, exceptuando o Hamas, movimento que o governo de Israel quer afastar a todo o custo da campanha.
O estado de saúde do ainda primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, também lançou a incerteza, mas os responsáveis palestinianos consideraram que tal não só não justifica a suspensão dos acordos celebrados, como reiteraram a vontade de manter o diálogo com vista ao estabelecimento do processo de paz na região.
Entretanto, o ministro da defesa israelita, Shaul Mofaz, declarou que os cidadãos de Jerusalém podem tomar parte no sufrágio, desde que sejam cumpridos os moldes seguidos em 1996.
Os principais candidatos protestaram contra a ingerência israelita numa questão que, sublinharam, diz apenas respeito aos palestinianos.
O Hamas, principal visado pela política restritiva do executivo de Tel Aviv nestas eleições, manifestou-se indignado com a proibição, mas revelou que independentemente da posição das autoridades israelitas «a campanha em Jerusalém Leste já começou e nós temos meios alternativos para a fazer».
Tensão em Gaza
A par da campanha eleitoral, na Faixa de Gaza vivem-se dias de conflito com o rapto de cidadãos estrangeiros e confrontos na fronteira com o Egipto.
As responsabilidades pelo que alguns diplomatas ocidentais já apelidaram de «caos» e «anarquia» encontram-se ainda por apurar, mas o facto é que na passada semana circulavam informações dando conta da alegada incapacidade da polícia em restabelecer a ordem.
O incidente mais grave ocorreu sexta-feira, dia 6, quando um grupo de activistas palestinianos se envolveu numa troca de tiros com soldados egípcios. Os manifestantes reclamavam a libertação de um dos seus militantes, acusado de fazer parte do grupo que havia sequestrado três turistas ingleses.
O dirigente acabou por ser libertado, não se provando o seu envolvimento nas acções de violência que parecem regressar a Gaza.