Direitas humanas
strong>Em nome da liberdade e dos direitos humanos têm-se cometido, nas últimas décadas, as mais vis atrocidades. A hipocrisia e a mentira são, hoje como nunca, usadas como armas para subjugar os povos, para humilhar as pessoas, para esmagar os trabalhadores. Usando a confusão de valores que semeiam por tudo quanto é jornal e meio de comunicação, os poderes dominantes no mundo que o capitalismo rege, procuram subverter a ideia que os cidadãos fazem de si próprios, levando-os, no plano político, a escolhas contra os seus interesses; no plano social a aceitarem regras que os escravizam; no plano económico a engolirem como boas as receitas de um «desenvolvimento» que os lança no desemprego e na miséria; no plano cultural, a aplaudirem o «seu próprio gosto», isto é, a festejarem a ignorância e a alarvidade.
Neste contexto surge, de vez em quando, o apelo neoliberal da legalização da prostituição. Os argumentos para tal desumanidade vão buscá-los eles – os políticos da direita e da «esquerda» hipócrita –, ao velho saco dos enganos. Pretendem que se legalize a sujeição à venda do corpo – ou ao seu aluguer, como se queira – à pala da liberdade e dos «direitos laborais». Pretendem – eles – esquecer que, salvo excepções doentias de raiz social, a prostituição tem uma raiz social doentia, que é a miséria económica e social. Fingem acreditar que as brasileiras e as ucranianas que enchem as novíssimas casas de passe travestidas de bares de «alterne», dirigidas por proxenetas – vulgo chulos, travestidos de empresários – vieram para Portugal por outro motivo que não o de conseguirem nem profissão nem salário que baste à sobrevivência nos seus países. Não vieram certamente para Portugal por lhes ser impedido ter relações sexuais livres nas suas terras. E caíram na armadilha do tráfico de mulheres, verdadeira escravatura, são esmagadas nas grilhetas da mais vil exploração, apresentada seraficamente nos media de «mais velha profissão do mundo». Quantos políticos e seus serventuários no «jornalismo» desejariam para as suas filhas uma carreira nesta «profissão» que tanto parece encantá-los? E hoje, com a legalização que pretendem, o que querem senão apertar mais as grilhetas em torno destas mulheres, a pretexto de direitos «humanos» – ao «trabalho», à «segurança social», aos «cuidados de saúde»?
Manipuladas, estas mulheres chegam ao ponto de aspirarem a um «sindicato dos trabalhadores do sexo» que as defendesse do proxenetismo. Os «empresários do sexo» encarregar-se-ão de concertar socialmente as reivindicações. Mas, como se sabe, os clientes têm sempre razão.
Neste contexto surge, de vez em quando, o apelo neoliberal da legalização da prostituição. Os argumentos para tal desumanidade vão buscá-los eles – os políticos da direita e da «esquerda» hipócrita –, ao velho saco dos enganos. Pretendem que se legalize a sujeição à venda do corpo – ou ao seu aluguer, como se queira – à pala da liberdade e dos «direitos laborais». Pretendem – eles – esquecer que, salvo excepções doentias de raiz social, a prostituição tem uma raiz social doentia, que é a miséria económica e social. Fingem acreditar que as brasileiras e as ucranianas que enchem as novíssimas casas de passe travestidas de bares de «alterne», dirigidas por proxenetas – vulgo chulos, travestidos de empresários – vieram para Portugal por outro motivo que não o de conseguirem nem profissão nem salário que baste à sobrevivência nos seus países. Não vieram certamente para Portugal por lhes ser impedido ter relações sexuais livres nas suas terras. E caíram na armadilha do tráfico de mulheres, verdadeira escravatura, são esmagadas nas grilhetas da mais vil exploração, apresentada seraficamente nos media de «mais velha profissão do mundo». Quantos políticos e seus serventuários no «jornalismo» desejariam para as suas filhas uma carreira nesta «profissão» que tanto parece encantá-los? E hoje, com a legalização que pretendem, o que querem senão apertar mais as grilhetas em torno destas mulheres, a pretexto de direitos «humanos» – ao «trabalho», à «segurança social», aos «cuidados de saúde»?
Manipuladas, estas mulheres chegam ao ponto de aspirarem a um «sindicato dos trabalhadores do sexo» que as defendesse do proxenetismo. Os «empresários do sexo» encarregar-se-ão de concertar socialmente as reivindicações. Mas, como se sabe, os clientes têm sempre razão.