Comunistas na linha da frente
No caminho dos que pretendem destruir a transportadora aérea nacional estiveram sempre os comunistas. Da intervenção própria na empresa ao trabalho dos militantes nas estruturas unitárias, passando pela acção institucional na Assembleia da República, o PCP tem sido o mais fiel apoio dos trabalhadores da empresa. «Não tem sido fácil travar a destruição da TAP», afirma Luísa Ramos. Agora, ainda é menos. Apesar do actual Governo não ter objectivos muito diferentes dos do anterior no que se refere ao futuro da empresa, vai mais longe na forma de os levar por diante, não hesitando em recorrer a fortes pressões para quebrar a tradicionalmente tenaz resistência. Até agora, foi mal sucedido.
Miguel Valente, membro da CT, alerta para o facto de haver quem, na TAP, não esteja contra a privatização nem se oponha à segmentação. Inclusivamente no seio de algumas das estruturas representativas dos trabalhadores que se uniram para travar o projecto do Governo. Muitos discordam apenas do modelo proposto, destaca.
«O que nós temos de mostrar aos trabalhadores é que nenhum modelo que passe pela privatização defende o futuro da TAP», afirma Luísa Ramos, dirigente do SITAVA e também membro da célula comunista na empresa. «E afirmamo-lo mesmo não tendo toda a gente a concordar connosco», reafirma. O que é certo, lembra, é que os trabalhadores têm sido os grandes obreiros da defesa da TAP, tendo travado as grandes ofensivas contra a empresa, e que os comunistas têm estado na primeira linha desta luta.
Também na Assembleia da República, é com os comunistas que os trabalhadores da TAP podem contar. O labor dos deputados comunistas em prol de uma TAP pública e unida é reconhecido «até por sindicalistas assumidamente de outras áreas políticas e ideológicas», destaca Miguel Valente, também membro da célula do PCP.
Miguel Valente, membro da CT, alerta para o facto de haver quem, na TAP, não esteja contra a privatização nem se oponha à segmentação. Inclusivamente no seio de algumas das estruturas representativas dos trabalhadores que se uniram para travar o projecto do Governo. Muitos discordam apenas do modelo proposto, destaca.
«O que nós temos de mostrar aos trabalhadores é que nenhum modelo que passe pela privatização defende o futuro da TAP», afirma Luísa Ramos, dirigente do SITAVA e também membro da célula comunista na empresa. «E afirmamo-lo mesmo não tendo toda a gente a concordar connosco», reafirma. O que é certo, lembra, é que os trabalhadores têm sido os grandes obreiros da defesa da TAP, tendo travado as grandes ofensivas contra a empresa, e que os comunistas têm estado na primeira linha desta luta.
Também na Assembleia da República, é com os comunistas que os trabalhadores da TAP podem contar. O labor dos deputados comunistas em prol de uma TAP pública e unida é reconhecido «até por sindicalistas assumidamente de outras áreas políticas e ideológicas», destaca Miguel Valente, também membro da célula do PCP.