Mulheres impedidas de amamentar
Duas operárias têxteis de Coimbra e de Oliveira do Hospital foram pressionadas pelos patrões a abdicar da dispensa de duas horas diárias para amamentação dos filhos, denunciou o Sindicato dos Têxteis e Vestuário do Centro, no início da semana.
A presidente do sindicato, Fátima Carvalho, sublinhou que em ambas as situações a Inspecção-Geral do Trabalho foi chamada a intervir, mas uma trabalhadora acabou por desistir do gozo do direito para poder continuar no serviço, enquanto a outra se despediu para ficar com o filho.
Um dos casos ocorreu recentemente na região de Coimbra, com uma trabalhadora que amamentava o filho para além do ano de idade. A empresa «obrigou-a a ir ao médico, que confirmou a amamentação, e, mesmo assim, ameaçou atribuir-lhe faltas injustificadas se ela continuasse a tirar as duas horas», contou Fátima Carvalho.
O outro caso passou-se em Oliveira do Hospital, numa empresa «onde não era prática o gozo do período para aleitamento ou amamentação», explicou a sindicalista. «A trabalhadora teimou em gozar as duas horas, foi transferida para um trabalho mais forçado e acabou por optar pelo filho», contou.
Divulgação e sensibilização
A denuncia da presidente do Sindicado dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro surgiu depois de na semana passada ter sido apresentada uma campanha sobre a conciliação da vida familiar e da actividade profissional, a decorrer em cinco países europeus, entre os quais Portugal.
A campanha envolve um grande conjunto de pessoas, como jovens, casais trabalhadores com filhos, empresários e sindicalistas. É promovida em Portugal pela Associação Fernão Mendes Pinto, com sede em Montemor-o-Velho, no âmbito o projecto «2Reconciliate», que abarcar mais cinco instituições da Grécia, Espanha, Holanda e Itália.
A iniciativa inclui várias acções de divulgação e sensibilização (como debates e panfletos alusivos ao tema) para os direitos dos trabalhadores nesta matéria e para a necessidade de partilha de tarefas domésticas por homens e mulheres.
A campanha termina em Janeiro de 2004, com uma conferência internacional, a decorrer em Portugal, na qual serão comparadas as realidades de cada um dos países envolvidos.
A presidente do sindicato, Fátima Carvalho, sublinhou que em ambas as situações a Inspecção-Geral do Trabalho foi chamada a intervir, mas uma trabalhadora acabou por desistir do gozo do direito para poder continuar no serviço, enquanto a outra se despediu para ficar com o filho.
Um dos casos ocorreu recentemente na região de Coimbra, com uma trabalhadora que amamentava o filho para além do ano de idade. A empresa «obrigou-a a ir ao médico, que confirmou a amamentação, e, mesmo assim, ameaçou atribuir-lhe faltas injustificadas se ela continuasse a tirar as duas horas», contou Fátima Carvalho.
O outro caso passou-se em Oliveira do Hospital, numa empresa «onde não era prática o gozo do período para aleitamento ou amamentação», explicou a sindicalista. «A trabalhadora teimou em gozar as duas horas, foi transferida para um trabalho mais forçado e acabou por optar pelo filho», contou.
Divulgação e sensibilização
A denuncia da presidente do Sindicado dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro surgiu depois de na semana passada ter sido apresentada uma campanha sobre a conciliação da vida familiar e da actividade profissional, a decorrer em cinco países europeus, entre os quais Portugal.
A campanha envolve um grande conjunto de pessoas, como jovens, casais trabalhadores com filhos, empresários e sindicalistas. É promovida em Portugal pela Associação Fernão Mendes Pinto, com sede em Montemor-o-Velho, no âmbito o projecto «2Reconciliate», que abarcar mais cinco instituições da Grécia, Espanha, Holanda e Itália.
A iniciativa inclui várias acções de divulgação e sensibilização (como debates e panfletos alusivos ao tema) para os direitos dos trabalhadores nesta matéria e para a necessidade de partilha de tarefas domésticas por homens e mulheres.
A campanha termina em Janeiro de 2004, com uma conferência internacional, a decorrer em Portugal, na qual serão comparadas as realidades de cada um dos países envolvidos.