Greve dos museus e palácios na Páscoa
Os trabalhadores dos museus, palácios, monumentos, castelos e sítios arqueológicos vão estar em greve entre 18 e 20 de Abril. A greve, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, abrange os todos os trabalhadores, independentemente do seu vínculo, que prestem serviço nas instituições dependentes do Instituto Português de Museus (IPM) ou do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).
Segundo o pré-aviso de greve, a paralisação tem como motivo genérico o «estrangulamento operado por este Governo no sector da cultura em Portugal». Este, considera a federação, tem particular incidência nas actividades de museologia e museografia, conservação e restauro, investigação e divulgação. Para além do estrangulamento financeiro, os trabalhadores contestam o congelamento das admissões de pessoal. A federação acusa o Governo não só por não abrir novas vagas, mas também por deixar caducar os contratos eventuais, que asseguram o funcionamento dos museus, monumentos e palácios durante o Verão. Assim, para além da viabilidade financeira, é também o próprio funcionamento destes equipamentos culturais que fica seriamente ameaçado, considera a FNSFP.
Outro motivo para a convocação desta greve é a situação laboral que se vive no sector. Os trabalhadores acusam o Governo de não dar continuidade à negociação sobre o regime de duração de trabalho e de não ter corrigido as anomalias existentes no regime de carreiras específicas, o que leva a disfunções variadas, como a inexistência de chefias para as novas carreiras nos museus e palácios ou à existência de categorias diferentes a desempenharem as mesmas funções.
Segundo o pré-aviso de greve, a paralisação tem como motivo genérico o «estrangulamento operado por este Governo no sector da cultura em Portugal». Este, considera a federação, tem particular incidência nas actividades de museologia e museografia, conservação e restauro, investigação e divulgação. Para além do estrangulamento financeiro, os trabalhadores contestam o congelamento das admissões de pessoal. A federação acusa o Governo não só por não abrir novas vagas, mas também por deixar caducar os contratos eventuais, que asseguram o funcionamento dos museus, monumentos e palácios durante o Verão. Assim, para além da viabilidade financeira, é também o próprio funcionamento destes equipamentos culturais que fica seriamente ameaçado, considera a FNSFP.
Outro motivo para a convocação desta greve é a situação laboral que se vive no sector. Os trabalhadores acusam o Governo de não dar continuidade à negociação sobre o regime de duração de trabalho e de não ter corrigido as anomalias existentes no regime de carreiras específicas, o que leva a disfunções variadas, como a inexistência de chefias para as novas carreiras nos museus e palácios ou à existência de categorias diferentes a desempenharem as mesmas funções.