Noruega ameaça empresas
O governo de coligação de centro-esquerda que entrou em funções há um mês na Noruega ameaça fechar as empresas que não respeitem as quotas de paridade de participação feminina, designadamente nos postos de direcção.
A ministra da Infância e da Família, Karita Bekkemellem, garantiu, na sexta-feira, dia 11, que entrará em vigor, já a partir de Janeiro próximo, um novo regime de sanções que prevê o próprio encerramento das empresas.
O governo, composto pelo Partido Trabalhista (Ap), Partido Socialista de Esquerda (SV) e Partido de Centro (Sp), pretende assim aplicar uma lei aprovada ainda pelo anterior executivo de centro-direita que impôs uma quota mínima de 40 por cento de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e das cerca de 550 sociedades anónimas que existem no país.
O diploma estipulava que esse objectivo fosse atingido até Julho passado. Porém, nessa data, a percentagem de mulheres em cargos de direcção não ultrapassava os 21 por cento. O novo governo mostra-se determinado a acelerar este processo, dando um prazo de dois anos às empresas para cumprirem a lei, findo o qual será aberto um procedimento por infracção.
Notando que mais de metade dos licenciados pelo ensino superior são mulheres, a ministra Bekkemellem considera que a sua colocação em cargos de direcção , para além de um valor simbólico contribuirá para a «criação de valor acrescentado». «Nós representamos metade da população. Devemos exercer metade do poder», afirmou explicando que a paridade que já existe na esfera da política deverá agora estender-se ào domínio da economia.
A ministra da Infância e da Família, Karita Bekkemellem, garantiu, na sexta-feira, dia 11, que entrará em vigor, já a partir de Janeiro próximo, um novo regime de sanções que prevê o próprio encerramento das empresas.
O governo, composto pelo Partido Trabalhista (Ap), Partido Socialista de Esquerda (SV) e Partido de Centro (Sp), pretende assim aplicar uma lei aprovada ainda pelo anterior executivo de centro-direita que impôs uma quota mínima de 40 por cento de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e das cerca de 550 sociedades anónimas que existem no país.
O diploma estipulava que esse objectivo fosse atingido até Julho passado. Porém, nessa data, a percentagem de mulheres em cargos de direcção não ultrapassava os 21 por cento. O novo governo mostra-se determinado a acelerar este processo, dando um prazo de dois anos às empresas para cumprirem a lei, findo o qual será aberto um procedimento por infracção.
Notando que mais de metade dos licenciados pelo ensino superior são mulheres, a ministra Bekkemellem considera que a sua colocação em cargos de direcção , para além de um valor simbólico contribuirá para a «criação de valor acrescentado». «Nós representamos metade da população. Devemos exercer metade do poder», afirmou explicando que a paridade que já existe na esfera da política deverá agora estender-se ào domínio da economia.