Nova ameaça aos pescadores
O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte fez saber, num comunicado de dia 7, que a regulamentação da pesca com a arte das «majoeiras» está a criar obstáculos aos pescadores da arte xávega.
A estrutura sindical lembra que a arte de «majoeiras» tinha o propósito de ser alternativa à arte xávega, que é interdita nos períodos de Inverno. No entanto surgem agora entraves que os pescadores não esperavam. Desde a regulamentação, os homens do mar têm-se visto confrontados com «empecilhos burocráticos» que, segundo o sindicato, aparentam pretender voltar a ilegalizar e acabar com este tipo de pesca.
Em causa está o facto de estar a ser exigido aos pescadores por conta de outrém – a maioria destes trabalhadores – a colectarem-se como trabalhadores individuais por conta própria.
Exigem ainda vendas em lotas mesmo onde elas não existem, como em Esmoriz ou na Praia da Tocha, que o sindicato dá como exemplo, lembrando que a sua construção sempre foi reivindicada pelos pescadores.
O facto de se tratar de uma pesca rudimentar e de a maioria dos trabalhadores terem a seu cargo agregados familiares carenciados torna ainda mais difícil a situação para estes pescadores.
A arte das «majoeiras» é uma pesca feita a pé, na praia, depende das marés, do estado do mar e da sorte de conseguir pescar alguns peixes, na maioria dos casos espécimes que não são aproveitados para a lota.
A estrutura sindical lembra que a arte de «majoeiras» tinha o propósito de ser alternativa à arte xávega, que é interdita nos períodos de Inverno. No entanto surgem agora entraves que os pescadores não esperavam. Desde a regulamentação, os homens do mar têm-se visto confrontados com «empecilhos burocráticos» que, segundo o sindicato, aparentam pretender voltar a ilegalizar e acabar com este tipo de pesca.
Em causa está o facto de estar a ser exigido aos pescadores por conta de outrém – a maioria destes trabalhadores – a colectarem-se como trabalhadores individuais por conta própria.
Exigem ainda vendas em lotas mesmo onde elas não existem, como em Esmoriz ou na Praia da Tocha, que o sindicato dá como exemplo, lembrando que a sua construção sempre foi reivindicada pelos pescadores.
O facto de se tratar de uma pesca rudimentar e de a maioria dos trabalhadores terem a seu cargo agregados familiares carenciados torna ainda mais difícil a situação para estes pescadores.
A arte das «majoeiras» é uma pesca feita a pé, na praia, depende das marés, do estado do mar e da sorte de conseguir pescar alguns peixes, na maioria dos casos espécimes que não são aproveitados para a lota.