Enfermeiros rejeitam a reforma tardia
Com uma adesão a rondar os 85 por cento, os enfermeiros recusaram, nos dias 12 e 13, a proposta que pretende mantê-los em funções até aos 65 anos.
Exigem a aposentação antecipada, negociar a carreira e o fim da precariedade
Numa nota à imprensa, o Sindicato os Enfermeiros Portugueses lembra que, embora a secretária de Estado da tutela tenha reconhecido a penosidade da profissão de enfermagem, terá demonstrado «um preocupante desconhecimento da profissão», quanto ao seu percurso durante a carreira e as suas funções.
O Ministério reafirmou a intenção de impôr a idade de reforma aos 65 anos, tendo afirmado que não haverá excepções, mas o SEP salienta que «o Governo já escolheu as excepções», exclusivamente as profissões que exigem o transporte de armas de fogo, visão que o sindicato considera ser redutora da realidade.
Em causa estão as alterações à legislação em vigor desde 1992, que reconhecia o risco e a penosidade da profissão de enfermeiro.
Não tendo ocorrido alterações desde essa data às condições de trabalho, o sindicato diz não compreender como o Governo justifica a proposta de adiamento da aposentação para os 65 anos.
Os enfermeiros exigem antes ver criadas condições para uma prestação de cuidados de saúde com qualidade e segurança até ao fim da sua carreira, mantendo-se os prazos até aqui aplicados.
Assim, pugnam pela consagração do regime especial de aposentação, o início das negociações sobre a carreira e o fim da precariedade que afecta uma vasta parte da classe.
O SEP lembra que os enfermeiros trabalham 24 sobre 24 horas e são um grupo profissional vítima de agressões físicas e psicológicas que acarretam a contracção de doenças profissionais.
Anomalias suspeitas
O mesmo sindicato denunciou o conteúdo anómalo de uma pesquisa relativa à adesão à greve por parte do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, cujo Conselho de Administração, além da normal recolha dos dados da adesão pretendia também saber o número de grevistas do quadro e o número de grevistas a contrato.
Ao salientar que a diferenciação não tem relevância para apurar os dados da greve, o SEP considera que a medida lança uma suspeição sobre as verdadeiras intenções daquela recolha de dados.
O Ministério reafirmou a intenção de impôr a idade de reforma aos 65 anos, tendo afirmado que não haverá excepções, mas o SEP salienta que «o Governo já escolheu as excepções», exclusivamente as profissões que exigem o transporte de armas de fogo, visão que o sindicato considera ser redutora da realidade.
Em causa estão as alterações à legislação em vigor desde 1992, que reconhecia o risco e a penosidade da profissão de enfermeiro.
Não tendo ocorrido alterações desde essa data às condições de trabalho, o sindicato diz não compreender como o Governo justifica a proposta de adiamento da aposentação para os 65 anos.
Os enfermeiros exigem antes ver criadas condições para uma prestação de cuidados de saúde com qualidade e segurança até ao fim da sua carreira, mantendo-se os prazos até aqui aplicados.
Assim, pugnam pela consagração do regime especial de aposentação, o início das negociações sobre a carreira e o fim da precariedade que afecta uma vasta parte da classe.
O SEP lembra que os enfermeiros trabalham 24 sobre 24 horas e são um grupo profissional vítima de agressões físicas e psicológicas que acarretam a contracção de doenças profissionais.
Anomalias suspeitas
O mesmo sindicato denunciou o conteúdo anómalo de uma pesquisa relativa à adesão à greve por parte do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, cujo Conselho de Administração, além da normal recolha dos dados da adesão pretendia também saber o número de grevistas do quadro e o número de grevistas a contrato.
Ao salientar que a diferenciação não tem relevância para apurar os dados da greve, o SEP considera que a medida lança uma suspeição sobre as verdadeiras intenções daquela recolha de dados.