Irão recusa ingerências
A União Europeia (UE) reconheceu na sexta-feira, dia 5, o direito do Irão a ter energia nuclear, mas excluiu a possibilidade deste país encetar a produção de combustível nuclear passível de ser utilizado para construir uma arma atómica.
Designadamente, os europeus, liderados pela Alemanha, França e Reino Unido, querem impedir actividades de enriquecimento de urânio e processamento de plutónio, oferecendo em troca possibilidades de cooperação na áreas nuclear, comercial e económica.
Estas propostas foram consideradas «inaceitáveis» pelo Irão, tendo o seu presidente, Mahmud Ahmadinayed, sublinhado que não aceitará uma violação dos seus direitos, nem claudicará ante os desejos de nações estrangeiras.
«Desejamos a paz e a justiça para todos, mas o desejo de certos países quando falam de paz é submeter outras nações, utilizando as ameaças para atingir os seus objectivos», declarou, no sábado, perante o parlamento.
O Irão considera que o tratado de não proliferação confere-lhe o direito de enriquecer urânio, tendo reiniciado, na segunda-feira, dia 8, algumas actividades nucleares na central de Isfahan, após a instalação de câmaras de vigilância e segurança por parte dos peritos da Agência Internacional de Energia Atómica.
Designadamente, os europeus, liderados pela Alemanha, França e Reino Unido, querem impedir actividades de enriquecimento de urânio e processamento de plutónio, oferecendo em troca possibilidades de cooperação na áreas nuclear, comercial e económica.
Estas propostas foram consideradas «inaceitáveis» pelo Irão, tendo o seu presidente, Mahmud Ahmadinayed, sublinhado que não aceitará uma violação dos seus direitos, nem claudicará ante os desejos de nações estrangeiras.
«Desejamos a paz e a justiça para todos, mas o desejo de certos países quando falam de paz é submeter outras nações, utilizando as ameaças para atingir os seus objectivos», declarou, no sábado, perante o parlamento.
O Irão considera que o tratado de não proliferação confere-lhe o direito de enriquecer urânio, tendo reiniciado, na segunda-feira, dia 8, algumas actividades nucleares na central de Isfahan, após a instalação de câmaras de vigilância e segurança por parte dos peritos da Agência Internacional de Energia Atómica.