Irão recusa ingerências

A União Europeia (UE) reconheceu na sexta-feira, dia 5, o direito do Irão a ter energia nuclear, mas excluiu a possibilidade deste país encetar a produção de combustível nuclear passível de ser utilizado para construir uma arma atómica.
Designadamente, os europeus, liderados pela Alemanha, França e Reino Unido, querem impedir actividades de enriquecimento de urânio e processamento de plutónio, oferecendo em troca possibilidades de cooperação na áreas nuclear, comercial e económica.
Estas propostas foram consideradas «inaceitáveis» pelo Irão, tendo o seu presidente, Mahmud Ahmadinayed, sublinhado que não aceitará uma violação dos seus direitos, nem claudicará ante os desejos de nações estrangeiras.
«Desejamos a paz e a justiça para todos, mas o desejo de certos países quando falam de paz é submeter outras nações, utilizando as ameaças para atingir os seus objectivos», declarou, no sábado, perante o parlamento.
O Irão considera que o tratado de não proliferação confere-lhe o direito de enriquecer urânio, tendo reiniciado, na segunda-feira, dia 8, algumas actividades nucleares na central de Isfahan, após a instalação de câmaras de vigilância e segurança por parte dos peritos da Agência Internacional de Energia Atómica.


Mais artigos de: Internacional

Japão vai a votos

O primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, anunciou a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 11 de Setembro, após uma grave cisão na maioria parlamentar.

«O império não é invencível»

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, inaugurou, na segunda-feira, dia 8, em Caracas o XVI Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, afirmando que «o império não será senhor do mundo». «A agressão imperialista e capitalista sempre teve como objectivo a dominação do mundo. Os imperialistas não serão senhores dos...

Maioria exige retirada

Uma sondagem realizada entre 2 e 4 de Agosto pela revista Newsweek revela uma crescente oposição dos norte-americanos às políticas belicistas de George.W. Bush.O estudo, divulgado na segunda-feira, dia 8, mostra que apenas 26 por cento dos inquiridos concordam com a estratégia do presidente de manter um largo contingente...

EUA apertam cerco à América Central

O presidente dos EUA, George W. Bush, assinou a semana passada o Acordo de Comércio Livre da América Central (CAFTA1), que incluirá os EUA, República Dominicana e cinco países da América Central (Guatemala, El Salvador, Honduras, Costa Rica e Nicarágua). Este acordo foi modelado no já instituído Acordo de Comércio Livre...