Maioria exige retirada
Uma sondagem realizada entre 2 e 4 de Agosto pela revista Newsweek revela uma crescente oposição dos norte-americanos às políticas belicistas de George.W. Bush.
O estudo, divulgado na segunda-feira, dia 8, mostra que apenas 26 por cento dos inquiridos concordam com a estratégia do presidente de manter um largo contingente militar no Iraque, durante o tempo que for necessário, até serem atingido os objectivos.
Um total de 63 por cento das respostas rejeita esta política, sendo que 38 por cento aceitam a manutenção das tropas por um prazo inferior a um ano; 13 por cento limita a ocupação militar a um máximo de dois anos, enquanto 12 por cento consideram que os soldados devem regressar casa imediatamente.
A sondagem indica igualmente que a popularidade de Bush caiu de forma acentuada para 42 por cento. Uma maioria de 51 por cento afirma agora desaprovar o seu desempenho no cargo de presidente. Recorde-se que Bush atingiu o índice máximo popularidade (88 por cento) depois dos atentados de 11 de Setembro. Daí para cá perdeu mais de metade desse apoio.
A revista constata ainda que 64 por cento dos inquiridos consideram que a guerra do Iraque não aumentou a segurança dos americanos face ao terrorismo, enquanto apenas 28 por cento pensam o contrário.
Esta sondagem, que apresenta os piores resultados de sempre para a administração Bush, coincide com um dos períodos mais mortíferos para as tropas americanas, alvos de constantes ataques por parte da oposição armada iraquiana, dois dos quais provocaram nos últimos dias duas dezenas de baixas.
De resto, as pressões para a retirada têm aumentado dentro dos próprios Estados Unidos. De acordo com a edição de domingo do The New York Times, o responsável pelas forças dos EUA no Médio Oriente, John Abizad, terá proposto um plano para reduzir a presença militar a partir do segundo trimestre do próximo ano.
Declarações no mesmo sentido foram feitas na passada semana pelo general George Casey, responsável pelos 138 mil soldados no Iraque, admitindo que podem verificar-se «algumas reduções bastante substanciais», caso o processo político progrida.
Em entrevista, no domingo, à estação televisiva CBS, o republicano Duncan Hunter, presidente da Comissão das Forças Armadas da Câmara dos Representantes, considerou que essa redução é possível, apesar dos ataques da passada semana. «À medida que reforçarmos o exército iraquiano podemos diminuir as forças americanas. Sempre haverá bombas a explodir no Iraque», afirmou Hunter.
O estudo, divulgado na segunda-feira, dia 8, mostra que apenas 26 por cento dos inquiridos concordam com a estratégia do presidente de manter um largo contingente militar no Iraque, durante o tempo que for necessário, até serem atingido os objectivos.
Um total de 63 por cento das respostas rejeita esta política, sendo que 38 por cento aceitam a manutenção das tropas por um prazo inferior a um ano; 13 por cento limita a ocupação militar a um máximo de dois anos, enquanto 12 por cento consideram que os soldados devem regressar casa imediatamente.
A sondagem indica igualmente que a popularidade de Bush caiu de forma acentuada para 42 por cento. Uma maioria de 51 por cento afirma agora desaprovar o seu desempenho no cargo de presidente. Recorde-se que Bush atingiu o índice máximo popularidade (88 por cento) depois dos atentados de 11 de Setembro. Daí para cá perdeu mais de metade desse apoio.
A revista constata ainda que 64 por cento dos inquiridos consideram que a guerra do Iraque não aumentou a segurança dos americanos face ao terrorismo, enquanto apenas 28 por cento pensam o contrário.
Esta sondagem, que apresenta os piores resultados de sempre para a administração Bush, coincide com um dos períodos mais mortíferos para as tropas americanas, alvos de constantes ataques por parte da oposição armada iraquiana, dois dos quais provocaram nos últimos dias duas dezenas de baixas.
De resto, as pressões para a retirada têm aumentado dentro dos próprios Estados Unidos. De acordo com a edição de domingo do The New York Times, o responsável pelas forças dos EUA no Médio Oriente, John Abizad, terá proposto um plano para reduzir a presença militar a partir do segundo trimestre do próximo ano.
Declarações no mesmo sentido foram feitas na passada semana pelo general George Casey, responsável pelos 138 mil soldados no Iraque, admitindo que podem verificar-se «algumas reduções bastante substanciais», caso o processo político progrida.
Em entrevista, no domingo, à estação televisiva CBS, o republicano Duncan Hunter, presidente da Comissão das Forças Armadas da Câmara dos Representantes, considerou que essa redução é possível, apesar dos ataques da passada semana. «À medida que reforçarmos o exército iraquiano podemos diminuir as forças americanas. Sempre haverá bombas a explodir no Iraque», afirmou Hunter.