Defender as indústrias da Covilhã
Jorge Fael e Carlos Gil são os cabeças de lista da CDU à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal da Covilhã respectivamente. A apresentação pública foi feita num jantar com Jerónimo de Sousa, realizado na sexta-feira.
Na iniciativa, o líder do PCP falou sobre o acelerado processo de desindustrialização que o País está a sofrer, com a destruição de milhares e milhares de postos de trabalho no sector têxtil, acusando os governos do PS, PSD e CDS de nada terem feito durante as negociações na Organização Mundial de Comércio e posteriormente. «Falam em novos programas, mas nada avança no concreto para resolver os problemas de uma região que vive, no plano industrial, fundamentalmente dos sectores têxtil, sector que há muito exige um plano de emergência» que o defenda e revitalize, bem como os postos de trabalho existentes, afirmou.
«Não se vê o Governo a mexer uma palha perante o perigo da deslocalização das empresas que se verifica também aqui. Os novos vampiros do século XXI – que sugam fundos comunitários e nacionais e mão-de-obra barata e deixam atrás de si um rasto de desemprego, depressão e crises sociais – continuam a viver impunes», denunciou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral comunista considerou inaceitável o acordo de 10 de Junho entre a União Europeia e a China para os interesses da indústria portuguesa. Este acordo é aplicável apenas a certas categorias de produtos e, no fundamental, «concretizou-se para deixar cair a exigência da implementação das clausulas de salvaguarda».
«O Governo português não pode com o seu silêncio ser conivente com uma Comissão Europeia que não está empenhada na defesa da indústria europeia e nacional e põe em risco a sobrevivência da indústria têxtil e de vestuário», salientou.
O problema dos incêndios foi também abordada por Jerónimo de Sousa. «O Governo anunciou que o País estava em condições de enfrentar o problema dos fogos, mas a verdade é que até domingo passado já tinha ardido mais 50 por cento de área florestal que em 2004», afirmou, referindo que a prevenção foi desprezada, em particular a limpeza florestal e de faixas de terreno confinantes com estradas. Também as operações de vigilância foram desleixadas, enquanto o quadro de guardas florestais está reduzido a um terço.
Na iniciativa, o líder do PCP falou sobre o acelerado processo de desindustrialização que o País está a sofrer, com a destruição de milhares e milhares de postos de trabalho no sector têxtil, acusando os governos do PS, PSD e CDS de nada terem feito durante as negociações na Organização Mundial de Comércio e posteriormente. «Falam em novos programas, mas nada avança no concreto para resolver os problemas de uma região que vive, no plano industrial, fundamentalmente dos sectores têxtil, sector que há muito exige um plano de emergência» que o defenda e revitalize, bem como os postos de trabalho existentes, afirmou.
«Não se vê o Governo a mexer uma palha perante o perigo da deslocalização das empresas que se verifica também aqui. Os novos vampiros do século XXI – que sugam fundos comunitários e nacionais e mão-de-obra barata e deixam atrás de si um rasto de desemprego, depressão e crises sociais – continuam a viver impunes», denunciou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral comunista considerou inaceitável o acordo de 10 de Junho entre a União Europeia e a China para os interesses da indústria portuguesa. Este acordo é aplicável apenas a certas categorias de produtos e, no fundamental, «concretizou-se para deixar cair a exigência da implementação das clausulas de salvaguarda».
«O Governo português não pode com o seu silêncio ser conivente com uma Comissão Europeia que não está empenhada na defesa da indústria europeia e nacional e põe em risco a sobrevivência da indústria têxtil e de vestuário», salientou.
O problema dos incêndios foi também abordada por Jerónimo de Sousa. «O Governo anunciou que o País estava em condições de enfrentar o problema dos fogos, mas a verdade é que até domingo passado já tinha ardido mais 50 por cento de área florestal que em 2004», afirmou, referindo que a prevenção foi desprezada, em particular a limpeza florestal e de faixas de terreno confinantes com estradas. Também as operações de vigilância foram desleixadas, enquanto o quadro de guardas florestais está reduzido a um terço.