É preciso criar a Autoridade Metropolitana de Transportes
Faz falta a Autoridade Metropolitana de Transportes que regule o trânsito e dê prioridade aos transportes públicos, afirmou o cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, Ruben de Carvalho.
A CDU defende a coordenação dos transportes do Metro e da Carris
«Temos como preocupação básica a valorização do transporte colectivo, de forma a atenuar a pressão do transporte individual na cidade e melhorar as condições de mobilidade e espaços para estacionamento», declarou Ruben de Carvalho, primeiro candidato à Câmara Municipal de Lisboa, na semana passada, depois de visitar as instalações da Carris e do Metro, onde reuniu com as organizações representativas dos trabalhadores e com as respectivas administrações.
A CDU defende a criação da Autoridade Metropolitana de Transportes, com a participação de autarquias, transportadoras e operadores públicos e privados de toda a região. Para a coligação, a participação dos municípios na planificação da política de transportes é essencial para resolver muitos dos problemas de mobilidade existentes na região.
Outra proposta apresentada é a coordenação dos transportes do Metro e da Carris e a criação de um eixo central de ligação do Metro aos autocarros, também para facilitar a mobilidade e o acesso dos deficientes.
Ofensiva laboral no Metro e Carris
Acompanhado pelo candidato e membro da Comissão de Trabalhadores da Carris José Cordeiro, pelos vereadores Rita Magrinho e Carlos Carvalho e pelos membros da Organização Regional de Lisboa Margarida Aboim Inglês e Eduardo Vieira, o cabeça de lista da CDU inteirou-se ainda do processo negocial na Carris e no Metro, onde as administrações estão a suprimir direitos e a desregular o quotidiano dos trabalhadores ao abrigo do Código do Trabalho.
As organizações representativas dos trabalhadores da Carris alertaram a candidatura da CDU para a ofensiva que decorre por parte do conselho de administração contra os seus direitos e para a destruição de sectores fundamentais da empresa, nomeadamente na área da manutenção através do recurso a empresas externas privadas. Em cinco anos forma suprimidos mil postos de trabalho.
A CDU não acredita «que a preservação e conservação da frota da Carris esteja melhor assegurada com o recurso a serviços externos e a destruição da manutenção», afirmou Ruben de Carvalho.
Os direitos laborais dos motoristas continuam ameaçados, agora com a imposição de mudanças e de prolongamento de horários, dos locais de rendição de turno e de carreiras, «que não se justificam como melhorias no serviço e não servem os interesses e os direitos dos trabalhadores», como afirmou o candidato comunista.
«A mobilidade só se resolve concertando com os trabalhadores e não contra eles. Daí a importância do sector de transportes do PCP em empresas como estas», afirmou Carlos Carvalho, vereador do PCP na capital, salientando o facto de as propostas da CDU terem como prioridade o serviço que é prestado aos trabalhadores.
Na reunião com a administração do Metro, a CDU foi informada que se prevê que o prolongamento da linha vermelha até à Portela de Sacavém, fazendo a ligação ao aeroporto, deve estar concluído dentro de três anos.
Carlos Carvalho sublinhou que, apesar da simpatia demonstrada pelas administrações, «não podemos esquecer que pretendem privatizar e contratualizar cada vez mais serviços externos».
Ruben de Carvalho alertou ainda para a demagogia em tempo de campanha, lembrando que há grandes diferenças entre os actos e as verdadeiras intenções das restantes candidaturas e que o verdadeiro projecto de esquerda é a CDU.
A CDU defende a criação da Autoridade Metropolitana de Transportes, com a participação de autarquias, transportadoras e operadores públicos e privados de toda a região. Para a coligação, a participação dos municípios na planificação da política de transportes é essencial para resolver muitos dos problemas de mobilidade existentes na região.
Outra proposta apresentada é a coordenação dos transportes do Metro e da Carris e a criação de um eixo central de ligação do Metro aos autocarros, também para facilitar a mobilidade e o acesso dos deficientes.
Ofensiva laboral no Metro e Carris
Acompanhado pelo candidato e membro da Comissão de Trabalhadores da Carris José Cordeiro, pelos vereadores Rita Magrinho e Carlos Carvalho e pelos membros da Organização Regional de Lisboa Margarida Aboim Inglês e Eduardo Vieira, o cabeça de lista da CDU inteirou-se ainda do processo negocial na Carris e no Metro, onde as administrações estão a suprimir direitos e a desregular o quotidiano dos trabalhadores ao abrigo do Código do Trabalho.
As organizações representativas dos trabalhadores da Carris alertaram a candidatura da CDU para a ofensiva que decorre por parte do conselho de administração contra os seus direitos e para a destruição de sectores fundamentais da empresa, nomeadamente na área da manutenção através do recurso a empresas externas privadas. Em cinco anos forma suprimidos mil postos de trabalho.
A CDU não acredita «que a preservação e conservação da frota da Carris esteja melhor assegurada com o recurso a serviços externos e a destruição da manutenção», afirmou Ruben de Carvalho.
Os direitos laborais dos motoristas continuam ameaçados, agora com a imposição de mudanças e de prolongamento de horários, dos locais de rendição de turno e de carreiras, «que não se justificam como melhorias no serviço e não servem os interesses e os direitos dos trabalhadores», como afirmou o candidato comunista.
«A mobilidade só se resolve concertando com os trabalhadores e não contra eles. Daí a importância do sector de transportes do PCP em empresas como estas», afirmou Carlos Carvalho, vereador do PCP na capital, salientando o facto de as propostas da CDU terem como prioridade o serviço que é prestado aos trabalhadores.
Na reunião com a administração do Metro, a CDU foi informada que se prevê que o prolongamento da linha vermelha até à Portela de Sacavém, fazendo a ligação ao aeroporto, deve estar concluído dentro de três anos.
Carlos Carvalho sublinhou que, apesar da simpatia demonstrada pelas administrações, «não podemos esquecer que pretendem privatizar e contratualizar cada vez mais serviços externos».
Ruben de Carvalho alertou ainda para a demagogia em tempo de campanha, lembrando que há grandes diferenças entre os actos e as verdadeiras intenções das restantes candidaturas e que o verdadeiro projecto de esquerda é a CDU.