Redução do horário gerou 350 mil empregos
A redução da semana de trabalho em França para as 35 horas foi geradora de 350 mil novos empregos entre 1998 e 2002, sem que tal se tenha reflectido negativamente na situação das empresas.
Segundo um estudo publicado em finais de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística (INSEE), a lei, aprovada em 1993 pelo anterior governo de socialistas e comunistas, só não teve impactos mais expressivos porque, com a chegada ao poder do executivo de direita, em 2002, foram efectuadas várias adaptações legislativas que flexibilizaram a sua aplicação.
As pequenas empresas, por exemplo, passaram a beneficiar de um regime derrogatório que lhes permite manter o antigo horário a troco de uma pequena remuneração compensatória aos seus trabalhadores.
O estudo concluiu ainda que a aplicação das 35 horas teve importantes contrapartidas para as empresas resultantes de «ganhos de produtividade, moderação salarial e redução das contribuições para a segurança social».
Para os trabalhadores, segundo indica o relatório do INSEE, a diminuição da semana de trabalho representou em geral uma melhoria na qualidade de vida, sentimento que é particularmente manifestado pelas mães que trabalham a tempo inteiro.
Contudo, a lei elaborada pela ex-ministra socialista do Emprego, Martine Aubry, beneficiou de forma mais sensível as categorias profissionais superiores, já que os operários e trabalhadores pouco qualificados foram prejudicados pela moderação dos salários, pela intensificação dos ritmos de trabalho e por exigências acrescidas de polivalência laboral.
Segundo um estudo publicado em finais de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística (INSEE), a lei, aprovada em 1993 pelo anterior governo de socialistas e comunistas, só não teve impactos mais expressivos porque, com a chegada ao poder do executivo de direita, em 2002, foram efectuadas várias adaptações legislativas que flexibilizaram a sua aplicação.
As pequenas empresas, por exemplo, passaram a beneficiar de um regime derrogatório que lhes permite manter o antigo horário a troco de uma pequena remuneração compensatória aos seus trabalhadores.
O estudo concluiu ainda que a aplicação das 35 horas teve importantes contrapartidas para as empresas resultantes de «ganhos de produtividade, moderação salarial e redução das contribuições para a segurança social».
Para os trabalhadores, segundo indica o relatório do INSEE, a diminuição da semana de trabalho representou em geral uma melhoria na qualidade de vida, sentimento que é particularmente manifestado pelas mães que trabalham a tempo inteiro.
Contudo, a lei elaborada pela ex-ministra socialista do Emprego, Martine Aubry, beneficiou de forma mais sensível as categorias profissionais superiores, já que os operários e trabalhadores pouco qualificados foram prejudicados pela moderação dos salários, pela intensificação dos ritmos de trabalho e por exigências acrescidas de polivalência laboral.