Eurodeputados censuram BCE
O Parlamento Europeu rejeitou, na passada semana, um relatório que tecia vastos elogios às políticas seguidas pelo Banco Central Europeu em 2004.
Da autoria do deputado popular Joachim Lauk, o texto apoiava a prioridade do BCE de garantir a estabilidade dos preços (o seu objectivo primeiro), com vista, alegadamente, a contribuir o crescimento económico sustentado.
Entre a maioria dos deputados que não concordaram com esta análise, Ilda Figueiredo lembrou no hemiciclo que depois da concretização da União Económica e Monetária e da introdução do euro, os problemas existentes agravaram-se: «recessão, um procura interna fraca, crescimento económico baixo, a que se juntam níveis elevados de desemprego, pobreza e desigualdades de rendimento».
A deputada salientou que «as receitas não podem ser mais do mesmo, nomeadamente o acelerar das ditas reformas estruturais, ou seja, a flexibilização do mercado laboral, a política de liberalizações e a privatização da segurança social. Tudo em nome da sacrossanta estabilidade dos preços, ou seja da moderação salarial, objectivo que tem vindo a concretizar-se com reduções dos salários reais e transferência dos ganhos de produtividade para o patronato».
Da autoria do deputado popular Joachim Lauk, o texto apoiava a prioridade do BCE de garantir a estabilidade dos preços (o seu objectivo primeiro), com vista, alegadamente, a contribuir o crescimento económico sustentado.
Entre a maioria dos deputados que não concordaram com esta análise, Ilda Figueiredo lembrou no hemiciclo que depois da concretização da União Económica e Monetária e da introdução do euro, os problemas existentes agravaram-se: «recessão, um procura interna fraca, crescimento económico baixo, a que se juntam níveis elevados de desemprego, pobreza e desigualdades de rendimento».
A deputada salientou que «as receitas não podem ser mais do mesmo, nomeadamente o acelerar das ditas reformas estruturais, ou seja, a flexibilização do mercado laboral, a política de liberalizações e a privatização da segurança social. Tudo em nome da sacrossanta estabilidade dos preços, ou seja da moderação salarial, objectivo que tem vindo a concretizar-se com reduções dos salários reais e transferência dos ganhos de produtividade para o patronato».