Destruição a Metro?
Defendendo o desenvolvimento do projecto do Metro Mondego, os comunistas de Coimbra assistem com preocupação «às manobras que, a coberto deste, visam a liquidação do actual serviço ferroviário». Para o PCP, é claro que «em caso algum o projecto do Metro-ligeiro na cidade de Coimbra pode pôr em causa o direito das populações dos concelhos da Lousã, Miranda, Montemor, Coimbra e Cantanhede ao transporte ferroviário público, com qualidade e com ligação à rede ferroviária nacional».
No dia anterior, dia 3, a DORC tinha já emitido uma nota relativa a este problema. Os comunistas consideram que o Metro não é incompatível com a ferrovia, mas tudo aponta no sentido do fim de ligações e do aumento de preços, numa já conhecida estratégia de privatização e desresponsabilização do Estado pelo serviço de transporte. O PCP lembra que já em 2002 denunciou em conferência de imprensa os prejuízos que traria o encerramento da ligação entre as estações Coimbra-A e Coimbra-B: o fim da ligação do ramal da Lousã à rede ferroviária nacional e o aumento da opção pelo transporte individual, «congestionando, ainda mais, o trânsito na Baixa de Coimbra». Hoje, prossegue a DORC, «que se aproxima a passos largos a data do encerramento, o PCP recorda que circulam diariamente entre as duas estações cerca de 80 comboios».
Mas os comunistas têm ainda outras críticas a fazer ao processo de desenvolvimento do metro (e não ao projecto em si). Nomeadamente a opção pela concessão a privados, que implicará, afirmam, um aumento dos preços, 25 por cento acima dos aplicados nos transportes públicos de Coimbra. «Como é natural, grandes grupos internacionais, como a Transdev, estão já na corrida ao negócio», denuncia o PCP. Para os comunistas, esta opção traria o aumento da destruição de postos de trabalho.
No dia anterior, dia 3, a DORC tinha já emitido uma nota relativa a este problema. Os comunistas consideram que o Metro não é incompatível com a ferrovia, mas tudo aponta no sentido do fim de ligações e do aumento de preços, numa já conhecida estratégia de privatização e desresponsabilização do Estado pelo serviço de transporte. O PCP lembra que já em 2002 denunciou em conferência de imprensa os prejuízos que traria o encerramento da ligação entre as estações Coimbra-A e Coimbra-B: o fim da ligação do ramal da Lousã à rede ferroviária nacional e o aumento da opção pelo transporte individual, «congestionando, ainda mais, o trânsito na Baixa de Coimbra». Hoje, prossegue a DORC, «que se aproxima a passos largos a data do encerramento, o PCP recorda que circulam diariamente entre as duas estações cerca de 80 comboios».
Mas os comunistas têm ainda outras críticas a fazer ao processo de desenvolvimento do metro (e não ao projecto em si). Nomeadamente a opção pela concessão a privados, que implicará, afirmam, um aumento dos preços, 25 por cento acima dos aplicados nos transportes públicos de Coimbra. «Como é natural, grandes grupos internacionais, como a Transdev, estão já na corrida ao negócio», denuncia o PCP. Para os comunistas, esta opção traria o aumento da destruição de postos de trabalho.