Reforçar o Partido nas empresas e locais de trabalho – uma tarefa inadiável
O reforço do Partido nas empresas é fundamental para ter mais votos
O grau de exigência de cada uma delas é enorme, o que implica uma forte concentração de forças e de esforços, capaz de responder a questões tão exigentes como a resposta política e de massas aos graves problemas sociais que atingem a classe operária, os trabalhadores e o País e a constituição de milhares de listas para as autarquias locais , batalha que vai ter lugar em finais de Setembro ou no inicio de Outubro, e que implica milhares de contactos com camaradas e amigos.
Este é, aliás, um momento em que, tendo o Partido saído de um Congresso que reafirmou a sua identidade, natureza e objectivos, onde a unidade e coesão saíram reforçadas, existem melhores condições para a aplicação das decisões nele tomadas, designadamente o reforço da organização e intervenção do Partido nas empresas.
A iniciativa e intervenção política em torno dos problemas sociais, combinando uma forte presença junto da classe operária, dos trabalhadores e de todas as camadas atingidas pela política de direita e a acção institucional, exige um Partido fortemente implantado nas empresas e locais de trabalho.
Esta é uma tarefa fundamental e estruturante para o presente e o futuro do Partido e por isso não pode ser adiada para depois das eleições.
A história do Partido prova que quanto mais organizados e interventivos somos nas empresas mais consistência tem o voto. Por isso, o reforço do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores é um elemento fundamental para o reforço eleitoral.
Cuidar do Partido, da sua implantação e intervenção nas empresas e locais de trabalho, é cuidar do esteio fundamental da ligação do Partido às massas.
É preciso ter sempre presente que a classe operária e os trabalhadores são a razão de ser deste Partido, da sua natureza e identidade, e que a sua força advêm da profundidade da sua ligação e organização nas empresas e locais de trabalho, do acerto da sua linha política e da justeza das suas posições.
Vencer dificuldades
Todos sabemos o quanto é difícil organizar o Partido nas condições de grande precariedade e medo de perda do posto de trabalho; onde os baixos salários empurram muitas vezes os trabalhadores para a procura de formas de o complementar para fazer face à vida; onde o simples acto de sindicalização é, muitas vezes, objecto de medidas discricionárias e repressivas por parte do patronato – onde, ao fim e ao cabo, a liberdade conquistada com o 25 de Abril ainda não chegou.
Todos sabemos que, a par de tudo isto, a fortíssima campanha ideológica contra o Partido, utilizando os mais baixos argumentos anticomunistas colhe muitas vezes entre os trabalhadores.
Esta campanha ideológica, que promove a conciliação de classes, procura prolongar as condições para o aumento da exploração, nada tem de novo na sua essência, apenas utiliza formulas reconfiguradas que procuram atrasar a tomada de consciência do lugar que cada um ocupa no processo de produção e da sua condição de classe.
Trata-se, sem dúvida, de elementos que intervindo na esfera ideológica agem no terreno concreto e são nocivos à evolução da consciência política dos trabalhadores, nos quais a social-democracia, corporizada no PS e no BE, é a principal protagonista na promoção destes valores, quer nas empresas, quer no movimento sindical onde tudo fazem para o descaracterizar.
O Partido, e o próprio movimento sindical de classe, serão tão mais fortes quanto mais colectivos do Partido activos, interventivos e organizadores da luta existirem nas empresas e locais de trabalho, pois daí resultará a elevação da consciência social e política, maior formação de quadros capazes de assumirem mais e maiores responsabilidades.
A sociedade nova, livre, solidaria, liberta da exploração do homem pelo homem e, por isso, verdadeiramente democrática porque lutamos, terá de resultar da força e determinação da luta de massas, mas não dispensa antes pressupõe a existência de um forte e influente Partido Comunista.
É exactamente por isso que, cada vez mais, o Partido tem de estar junto da classe operária e dos trabalhadores, elevando a sua compreensão para a razão de ser da sua condição de explorados, organizando descontentamentos, orientando a partir dos problemas concretos, o sentido da luta capaz de pôr em causa o sistema económico, político, social e cultural que sustenta o poder instituído – o capitalismo.
Esta é uma tarefa que só o Partido da classe operária e dos trabalhadores está em condições de realizar.
A organização partidária é o elemento decisivo para que o Partido intervenha e concretize os seus objectivos em cada momento.
Com a participação e empenho dos militantes e das organizações partidárias, sempre com os trabalhadores, intensificando a intervenção e iniciativa, promovendo a adesão de novos membros, numa acção convicta, determinada e persistente, é possível um PCP mais forte nas empresas e locais de trabalho.
Este é, aliás, um momento em que, tendo o Partido saído de um Congresso que reafirmou a sua identidade, natureza e objectivos, onde a unidade e coesão saíram reforçadas, existem melhores condições para a aplicação das decisões nele tomadas, designadamente o reforço da organização e intervenção do Partido nas empresas.
A iniciativa e intervenção política em torno dos problemas sociais, combinando uma forte presença junto da classe operária, dos trabalhadores e de todas as camadas atingidas pela política de direita e a acção institucional, exige um Partido fortemente implantado nas empresas e locais de trabalho.
Esta é uma tarefa fundamental e estruturante para o presente e o futuro do Partido e por isso não pode ser adiada para depois das eleições.
A história do Partido prova que quanto mais organizados e interventivos somos nas empresas mais consistência tem o voto. Por isso, o reforço do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores é um elemento fundamental para o reforço eleitoral.
Cuidar do Partido, da sua implantação e intervenção nas empresas e locais de trabalho, é cuidar do esteio fundamental da ligação do Partido às massas.
É preciso ter sempre presente que a classe operária e os trabalhadores são a razão de ser deste Partido, da sua natureza e identidade, e que a sua força advêm da profundidade da sua ligação e organização nas empresas e locais de trabalho, do acerto da sua linha política e da justeza das suas posições.
Vencer dificuldades
Todos sabemos o quanto é difícil organizar o Partido nas condições de grande precariedade e medo de perda do posto de trabalho; onde os baixos salários empurram muitas vezes os trabalhadores para a procura de formas de o complementar para fazer face à vida; onde o simples acto de sindicalização é, muitas vezes, objecto de medidas discricionárias e repressivas por parte do patronato – onde, ao fim e ao cabo, a liberdade conquistada com o 25 de Abril ainda não chegou.
Todos sabemos que, a par de tudo isto, a fortíssima campanha ideológica contra o Partido, utilizando os mais baixos argumentos anticomunistas colhe muitas vezes entre os trabalhadores.
Esta campanha ideológica, que promove a conciliação de classes, procura prolongar as condições para o aumento da exploração, nada tem de novo na sua essência, apenas utiliza formulas reconfiguradas que procuram atrasar a tomada de consciência do lugar que cada um ocupa no processo de produção e da sua condição de classe.
Trata-se, sem dúvida, de elementos que intervindo na esfera ideológica agem no terreno concreto e são nocivos à evolução da consciência política dos trabalhadores, nos quais a social-democracia, corporizada no PS e no BE, é a principal protagonista na promoção destes valores, quer nas empresas, quer no movimento sindical onde tudo fazem para o descaracterizar.
O Partido, e o próprio movimento sindical de classe, serão tão mais fortes quanto mais colectivos do Partido activos, interventivos e organizadores da luta existirem nas empresas e locais de trabalho, pois daí resultará a elevação da consciência social e política, maior formação de quadros capazes de assumirem mais e maiores responsabilidades.
A sociedade nova, livre, solidaria, liberta da exploração do homem pelo homem e, por isso, verdadeiramente democrática porque lutamos, terá de resultar da força e determinação da luta de massas, mas não dispensa antes pressupõe a existência de um forte e influente Partido Comunista.
É exactamente por isso que, cada vez mais, o Partido tem de estar junto da classe operária e dos trabalhadores, elevando a sua compreensão para a razão de ser da sua condição de explorados, organizando descontentamentos, orientando a partir dos problemas concretos, o sentido da luta capaz de pôr em causa o sistema económico, político, social e cultural que sustenta o poder instituído – o capitalismo.
Esta é uma tarefa que só o Partido da classe operária e dos trabalhadores está em condições de realizar.
A organização partidária é o elemento decisivo para que o Partido intervenha e concretize os seus objectivos em cada momento.
Com a participação e empenho dos militantes e das organizações partidárias, sempre com os trabalhadores, intensificando a intervenção e iniciativa, promovendo a adesão de novos membros, numa acção convicta, determinada e persistente, é possível um PCP mais forte nas empresas e locais de trabalho.