Bascos reclamam liberdade
Uma delegação do partido independentista basco Batasuna esteve em Lisboa, durante a semana passada, para se encontrar com partidos, organizações de esquerda e personalidades da vida política nacional.
A estadia em Portugal do mais representativo partido da esquerda abertzale, dinamizada pela Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH), integrou-se num périplo mundial que começou nas comunidades autónomas da Catalunha e Galiza, e passou, entre outros países, pela Itália, França, Escócia, Irlanda, Venezuela, Argentina e Cuba.
O objectivo da visita foi, para além da troca de impressões sobre a situação internacional, lançar o alerta para o grave conflito político que separa o povo basco e o Estado espanhol.
Neste âmbito, os membros do Batasuna procuraram esclarecer o contexto e as consequências da ilegalização do partido decretada pela justiça espanhola - que no imediato impede aquela formação política de concorrer livremente às próximas eleições para a Comunidade Autonómica Basca, agendadas para Abril – bem como dar a conhecer a proposta apresentada pelos independentistas com vista ao restabelecimento dos padrões mínimos de normalidade democrática, livre expressão, e de solução mais vasta do conflito no País Basco.
Lutar e receber solidariedade
A delegação do Batasuna, composta por José Luis Elkoro, Jóseba Alvarez e Iñaki Gil de San Vicente foi recebida pelo Partido Comunista Português, pela Associação Intervenção Democrática, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação e pela ASEH, tendo ainda contactado com o Bloco de Esquerda e o ex-Presidente da República Mário Soares.
Na quinta-feira ao final da tarde, mais de seis dezenas de pessoas concentraram-se junto da representação diplomática espanhola para reclamarem justiça, liberdade e independência para o povo basco, iniciativa à qual se seguiu um jantar de solidariedade que reuniu meia centena de amigos e apoiantes.
Joseba Alvarez e Iñaki Gil de San Vicente sublinharam, numa breve intervenção durante o jantar, a importância do conjunto de iniciativas realizadas e o estímulo anímico resultante da solidariedade prestada.
Antes de um emocionado coro de vozes encher a sala entoando o Eusko Gudariak e A Internacional, a delegação do Batasuna destacou os laços que ligam os dois povos, a importância da Revolução de Abril como experiência emancipadora que anima o projecto de transformação da sociedade e, naturalmente, a firme convicção do Batasuna em construir um País Basco livre e socialista
A estadia em Portugal do mais representativo partido da esquerda abertzale, dinamizada pela Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH), integrou-se num périplo mundial que começou nas comunidades autónomas da Catalunha e Galiza, e passou, entre outros países, pela Itália, França, Escócia, Irlanda, Venezuela, Argentina e Cuba.
O objectivo da visita foi, para além da troca de impressões sobre a situação internacional, lançar o alerta para o grave conflito político que separa o povo basco e o Estado espanhol.
Neste âmbito, os membros do Batasuna procuraram esclarecer o contexto e as consequências da ilegalização do partido decretada pela justiça espanhola - que no imediato impede aquela formação política de concorrer livremente às próximas eleições para a Comunidade Autonómica Basca, agendadas para Abril – bem como dar a conhecer a proposta apresentada pelos independentistas com vista ao restabelecimento dos padrões mínimos de normalidade democrática, livre expressão, e de solução mais vasta do conflito no País Basco.
Lutar e receber solidariedade
A delegação do Batasuna, composta por José Luis Elkoro, Jóseba Alvarez e Iñaki Gil de San Vicente foi recebida pelo Partido Comunista Português, pela Associação Intervenção Democrática, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação e pela ASEH, tendo ainda contactado com o Bloco de Esquerda e o ex-Presidente da República Mário Soares.
Na quinta-feira ao final da tarde, mais de seis dezenas de pessoas concentraram-se junto da representação diplomática espanhola para reclamarem justiça, liberdade e independência para o povo basco, iniciativa à qual se seguiu um jantar de solidariedade que reuniu meia centena de amigos e apoiantes.
Joseba Alvarez e Iñaki Gil de San Vicente sublinharam, numa breve intervenção durante o jantar, a importância do conjunto de iniciativas realizadas e o estímulo anímico resultante da solidariedade prestada.
Antes de um emocionado coro de vozes encher a sala entoando o Eusko Gudariak e A Internacional, a delegação do Batasuna destacou os laços que ligam os dois povos, a importância da Revolução de Abril como experiência emancipadora que anima o projecto de transformação da sociedade e, naturalmente, a firme convicção do Batasuna em construir um País Basco livre e socialista