Utentes exigem hospital público
Os utentes de saúde do concelho do Seixal vão entregar a 5 de Abril, ao primeiro-ministro, 65 mil assinaturas exigindo a construção de um hospital público no município, complementar à saturada unidade de Almada.
Colmatar as insuficiências de capacidade de resposta do Garcia de Orta
O abaixo-assinado, que será entregue por representantes das seis comissões de utentes do concelho na residência oficial de José Sócrates, em Lisboa, começou a circular em meados do ano passado. Mas os seus promotores preferiram esperar pela formação do novo Governo para proceder à sua entrega, uma vez que o anterior Executivo se mantinha apenas em funções de gestão.
Em declarações à Lusa, Manuel José Soares, membro da Comissão de Utentes de Saúde da Freguesia de Corroios, explicou que os subscritores do documento querem «uma decisão política» sobre a construção do hospital, que foi adiada por sucessivos governos.
Atrasos nas cirurgias e consultas da especialidade e sub-dimensionamento do serviço de urgência têm sido algumas das deficiências apontadas pelas comissões de utentes ao Hospital Garcia de Orta, que abrange os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra.
«O Garcia de Orta foi projectado para 180 mil habitantes, mas está a servir quase 400 mil. Perspectiva-se um crescimento populacional em Almada, Seixal e Sesimbra que implicará, dentro de dez a 15 anos, mais 150 mil a 200 mil pessoas na Margem Sul», vaticinou Manuel José Soares.
Já um estudo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) de Junho de 2002 defendia a construção de um hospital no Seixal, «para colmatar as insuficiências de capacidade de resposta» do Garcia de Orta.
Segundo a proposta da ARSLVT para discussão pública do Plano Director Regional do Equipamento de Saúde, a unidade de Almada tem «uma significativa carência de camas hospitalares para dar resposta adequada às necessidades da prestação de cuidados de saúde».
O mesmo organismo adverte que a ampliação das instalações do Garcia de Orta é mais cara do que a construção de um novo hospital.
A Câmara do Seixal, que tem apoiado a reivindicação dos utentes de saúde, já mostrou disponibilidade para ceder um terreno junto ao nó viário do Fogueteiro destinado à construção da nova unidade hospitalar.
Em declarações à Lusa, Manuel José Soares, membro da Comissão de Utentes de Saúde da Freguesia de Corroios, explicou que os subscritores do documento querem «uma decisão política» sobre a construção do hospital, que foi adiada por sucessivos governos.
Atrasos nas cirurgias e consultas da especialidade e sub-dimensionamento do serviço de urgência têm sido algumas das deficiências apontadas pelas comissões de utentes ao Hospital Garcia de Orta, que abrange os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra.
«O Garcia de Orta foi projectado para 180 mil habitantes, mas está a servir quase 400 mil. Perspectiva-se um crescimento populacional em Almada, Seixal e Sesimbra que implicará, dentro de dez a 15 anos, mais 150 mil a 200 mil pessoas na Margem Sul», vaticinou Manuel José Soares.
Já um estudo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) de Junho de 2002 defendia a construção de um hospital no Seixal, «para colmatar as insuficiências de capacidade de resposta» do Garcia de Orta.
Segundo a proposta da ARSLVT para discussão pública do Plano Director Regional do Equipamento de Saúde, a unidade de Almada tem «uma significativa carência de camas hospitalares para dar resposta adequada às necessidades da prestação de cuidados de saúde».
O mesmo organismo adverte que a ampliação das instalações do Garcia de Orta é mais cara do que a construção de um novo hospital.
A Câmara do Seixal, que tem apoiado a reivindicação dos utentes de saúde, já mostrou disponibilidade para ceder um terreno junto ao nó viário do Fogueteiro destinado à construção da nova unidade hospitalar.