China reclama Taiwan
Após uma semana de debate, os cerca de 3000 delegados da Assembleia Nacional Popular chinesa aprovaram, segunda-feira , a lei anti-secessão de Taiwan.
Entre muitos outros diplomas legislativos, este foi o que maior repercussão internacional teve devido à divergência histórica que, há mais de meio século, afasta o governo da República Popular da China dos independentistas da Formosa, acantonados na ilha na sequência da derrota militar sofrida ante a revolução socialista de 1949.
Aliados do governo de Taipé e vinculados à defesa da ilha no caso da China tentar recuperar militarmente o controle daquela parcela do seu território, os EUA reagiram apelando ao governo de Pequim para que «reconsidere» a medida, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês qualificou o pedido de «irresponsável».
Kong Quan afirmou que os norte-americanos «não devem tecer considerações irresponsáveis sobre um acto legislativo da China», esclarecendo ainda que a filosofia da decisão admite o uso da força unicamente quando se encontrarem esgotadas todas as possibilidades de reunificação pacífica do território.
Ainda assim, Quan sublinhou a determinação do governo de Pequim em não permitir que «as forças independentistas de Taiwan, sob qualquer forma ou nome, se separem da China»
Calma no Tibete
Entretanto, o Dalai Lama, figura que afirma ser o «líder espiritual» dos tibetanos e vinha reclamando há décadas a soberania do território face à China, afirmou que desistia do objectivo em nome dos «interesses mais amplos» do povo daquela região autónoma.
Agraciado com o Prémio Nobel da Paz por ser o rosto da luta dos tibetanos, as declarações do Dalai Lama foram mal recebidas pelos independentistas no exílio e, contrariamente ao que aconteceu no caso de Taiwan, a questão não mereceu destaque na cena internacional.
Apesar de ter afirmado que «o Tibete é parte da República Popular da China», o Dalai Lama também disse que se não regressar ao Tibete não poderá «acalmar os tibetanos», logo, não sabe «o que poderá acontecer».
Cautelosas, as autoridades chinesas disseram ter «tomado nota», mas «esperam uma declaração pública».
Entre muitos outros diplomas legislativos, este foi o que maior repercussão internacional teve devido à divergência histórica que, há mais de meio século, afasta o governo da República Popular da China dos independentistas da Formosa, acantonados na ilha na sequência da derrota militar sofrida ante a revolução socialista de 1949.
Aliados do governo de Taipé e vinculados à defesa da ilha no caso da China tentar recuperar militarmente o controle daquela parcela do seu território, os EUA reagiram apelando ao governo de Pequim para que «reconsidere» a medida, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês qualificou o pedido de «irresponsável».
Kong Quan afirmou que os norte-americanos «não devem tecer considerações irresponsáveis sobre um acto legislativo da China», esclarecendo ainda que a filosofia da decisão admite o uso da força unicamente quando se encontrarem esgotadas todas as possibilidades de reunificação pacífica do território.
Ainda assim, Quan sublinhou a determinação do governo de Pequim em não permitir que «as forças independentistas de Taiwan, sob qualquer forma ou nome, se separem da China»
Calma no Tibete
Entretanto, o Dalai Lama, figura que afirma ser o «líder espiritual» dos tibetanos e vinha reclamando há décadas a soberania do território face à China, afirmou que desistia do objectivo em nome dos «interesses mais amplos» do povo daquela região autónoma.
Agraciado com o Prémio Nobel da Paz por ser o rosto da luta dos tibetanos, as declarações do Dalai Lama foram mal recebidas pelos independentistas no exílio e, contrariamente ao que aconteceu no caso de Taiwan, a questão não mereceu destaque na cena internacional.
Apesar de ter afirmado que «o Tibete é parte da República Popular da China», o Dalai Lama também disse que se não regressar ao Tibete não poderá «acalmar os tibetanos», logo, não sabe «o que poderá acontecer».
Cautelosas, as autoridades chinesas disseram ter «tomado nota», mas «esperam uma declaração pública».