Solidariedade com Cuba
Cerca de mil intelectuais de todo o mundo lançaram esta semana um manifesto contra mais uma manobra dos EUA para condenar Cuba nas Nações Unidas.
«EUA não têm autoridade moral para se arvorar em juiz»
«Entre 14 de Março e 22 de Abril de 2005, decorrerá em Genebra o 61.º período de sessões da Comissão de Direitos Humanos da ONU, onde uma vez mais os EUA, pressionando os países membros, investirão para que seja aprovada uma resolução contra Cuba», lê-se no documento intitulado Paremos uma nova manobra contra Cuba, subscrito por mais de 900 intelectuais dos cinco continentes.
Fazendo notar que «o governo dos Estados Unidos não tem autoridade moral para se arvorar em juiz dos direitos humanos em Cuba», o texto reafirma que no país «não houve um único caso de desaparecimento, tortura ou execução extrajudicial, e que apesar do bloqueio [norte-americano] tem sido possível alcançar índices de saúde, educação e cultura reconhecidos internacionalmente».
O documento, apresentado na ‘Casa das Américas’, em Havana, pelo parlamentar, escritor e jornalista Miguel Bonasso, e pelo poeta cubano Roberto Fernandez Retamar, presidente da instituição, é subscrito por José Saramago, Prémio Nobel de Literatura; Rigoberta Menchú e Adolfo Pérez Esquivel, ambos Prémio Nobel da Paz; Danielle Mitterrand, activista dos direitos humanos; Danny Glover, actor de cinema; Walter Salles, cineasta; Claudio Abbado, director de orquestra; Manu Chao, músico; Joaquín Sabina, cantor; os escritores Eduardo Galeano e Augusto Roa Bastos; Leonardo Boff, teólogo; Isaías Peña, académico; Ernesto Cardenal, poeta; entre muitas outras personalidades de países da Ásia, da Europa, da América Latina, dos Estados Unidos e do Canadá.
Os promotores da iniciativa publicaram ainda um anúncio na imprensa apelando à Comissão de Direitos Humanos da ONU que se abstenha de aprovar uma resolução contra Cuba, cujo objectivo, afirmam, é «justificar a intensificação política do bloqueio e as agressões que a maior superpotência da Terra exerce contra um pequeno país».
«Solicitamos aos governos representados na Comissão que não permitam que a mesma seja utilizada para legitimar a agressividade anticubana da administração Bush», afirma a nota.
Entre os 53 países que integram a Comissão de Direitos Humanos da ONU estão Argentina, Brasil, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Peru e a República Dominicana.
Fazendo notar que «o governo dos Estados Unidos não tem autoridade moral para se arvorar em juiz dos direitos humanos em Cuba», o texto reafirma que no país «não houve um único caso de desaparecimento, tortura ou execução extrajudicial, e que apesar do bloqueio [norte-americano] tem sido possível alcançar índices de saúde, educação e cultura reconhecidos internacionalmente».
O documento, apresentado na ‘Casa das Américas’, em Havana, pelo parlamentar, escritor e jornalista Miguel Bonasso, e pelo poeta cubano Roberto Fernandez Retamar, presidente da instituição, é subscrito por José Saramago, Prémio Nobel de Literatura; Rigoberta Menchú e Adolfo Pérez Esquivel, ambos Prémio Nobel da Paz; Danielle Mitterrand, activista dos direitos humanos; Danny Glover, actor de cinema; Walter Salles, cineasta; Claudio Abbado, director de orquestra; Manu Chao, músico; Joaquín Sabina, cantor; os escritores Eduardo Galeano e Augusto Roa Bastos; Leonardo Boff, teólogo; Isaías Peña, académico; Ernesto Cardenal, poeta; entre muitas outras personalidades de países da Ásia, da Europa, da América Latina, dos Estados Unidos e do Canadá.
Os promotores da iniciativa publicaram ainda um anúncio na imprensa apelando à Comissão de Direitos Humanos da ONU que se abstenha de aprovar uma resolução contra Cuba, cujo objectivo, afirmam, é «justificar a intensificação política do bloqueio e as agressões que a maior superpotência da Terra exerce contra um pequeno país».
«Solicitamos aos governos representados na Comissão que não permitam que a mesma seja utilizada para legitimar a agressividade anticubana da administração Bush», afirma a nota.
Entre os 53 países que integram a Comissão de Direitos Humanos da ONU estão Argentina, Brasil, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Peru e a República Dominicana.