Esclarecer, esclarecer até ao fim!
Temos ainda quatro dias para apresentar a milhares de portugueses as razões pelas quais devem votar CDU no próximo domingo, dia 20. De facto, ao contrário de outros actos eleitorais, a quatro dias das eleições há muitos portugueses que não decidiram ainda em quem vão votar. E muitos deles podem mesmo votar CDU se cada militante comunista entender qual é a sua principal tarefa até ao fechar das urnas e a levar à prática sem hesitação.
É preciso passar a palavra e dizer a todos (...) que é possível uma outra política mais justa e mais solidária
Esclarecer e convencer esses milhares de eleitores a votar CDU é a tarefa de cada militante e de todo o Partido e, argumentos não nos faltam. São mais de 20 anos de política de direita contra as transformações revolucionárias do 25 de Abril, concretizada pelo PSD e PS, umas vezes sozinhos outras coligados com o CDS. E o resultado está à vista: dois milhões de portugueses a viver no limiar da pobreza, 200 mil a passar fome, mais de 500 mil desempregados, entre eles milhares de jovens licenciados que, não arranjam emprego de acordo com o curso tirado à custa de muito esforço e, tantas vezes, à custa de enormes sacrifícios financeiros da família.
A saúde, que segundo a constituição devia ser tendencialmente gratuita, é cada vez mais tendencialmente pagante, que o digam os reformados cuja reforma está a ficar hipotecada na farmácia.
Entretanto, os capitalistas dizem à boca cheia que nunca viveram tão bem. É assim que ouvimos os banqueiros afirmar que nos últimos 20 anos nunca ganharam tanto dinheiro como em 2003 e Belmiro de Azevedo dizer que no mesmo ano triplicou os seus lucros. Aliás, estudos feitos pela própria União Europeia indicam ser o nosso país aquele onde a concentração da riqueza é maior e as desigualdades sociais mais gritantes.
Uma nova política é possível
É preciso passar a palavra e dizer a todos, mesmo àqueles que perante a situação económica e social do país estão profundamente descrentes e já não vêem qualquer saída para a situação, que é possível uma outra política mais justa e mais solidária. Que é possível e necessário virar a página. Que é urgente a concretização de uma nova política que aposte na criação de riqueza e dinamize a produção nacional, através de um maior e alargado investimento público, dando ao Estado o papel fundamental no necessário desenvolvimento económico do país. Uma política que veja no aumento do poder de compra dos assalariados e dos reformados, através do aumento dos salários e das reformas, não um inimigo, como vê o PSD, o PS e o CDS, mas sim um aliado, porque o aumento do consumo gera a necessidade de aumentar a produção, cria mais riqueza, mais postos de trabalho, provoca a dinamização do mercado interno e salva da falência milhares de micro e pequenos empresários. É possível uma nova e mais justa política fiscal que alargue substancialmente as receitas do Estado de forma a cumprir os deveres que tem para com os cidadãos, nomeadamente o de garantir a gratuitidade da educação e da saúde e o serviço universal de segurança social.
Para cumprir até domingo esta tão importante tarefa, cada militantes comunista terá naturalmente de encontrar os argumentos de acordo com as dificuldades e as dúvidas colocadas pelas pessoas que procura ganhar para o voto na CDU. E serão certamente muitas e diversificadas. O importante é todos termos consciência de que a séria, sólida, alegre e ousada campanha que estamos a realizar derrubou barreiras, abriu caminhos, gerou novas simpatias e tornou mais fácil a conversa com as pessoas.
Eleitores que costumam votar noutros partidos, nomeadamente no PS e no BE, assim como tradicionais abstencionistas, estão disponíveis para votar na CDU. Para muita gente, é hoje mais claro que os dirigentes do PS se preparam para continuar a governar a favor dos interesses de classe do grande capital e que por isso querem ficar com as mãos livres através da maioria absoluta. Outros estão preocupados com a arrogância dos dirigentes do BE, nomeadamente contra o nosso Partido durante a campanha eleitoral e em especial nesta parte final. Precisamos por isso de intensificar o contacto directo e dar uma garantia que só os militantes comunistas podem dar: o voto na CDU será sempre útil, porque ajuda sempre a derrotar a direita, impede a maioria absoluta do PS e dá mais força ao PCP e à CDU para continuar a luta, nos bons e maus momentos, pela transformação da sociedade.
Vamos, então, a isto camaradas! Cada um faz a sua lista de pessoas a contactar e concretiza até domingo esses contactos. Assim, o bom resultado que certamente teremos, será obra deste grande colectivo que se chama Partido Comunista Português.
A saúde, que segundo a constituição devia ser tendencialmente gratuita, é cada vez mais tendencialmente pagante, que o digam os reformados cuja reforma está a ficar hipotecada na farmácia.
Entretanto, os capitalistas dizem à boca cheia que nunca viveram tão bem. É assim que ouvimos os banqueiros afirmar que nos últimos 20 anos nunca ganharam tanto dinheiro como em 2003 e Belmiro de Azevedo dizer que no mesmo ano triplicou os seus lucros. Aliás, estudos feitos pela própria União Europeia indicam ser o nosso país aquele onde a concentração da riqueza é maior e as desigualdades sociais mais gritantes.
É preciso passar a palavra e dizer a todos, mesmo àqueles que perante a situação económica e social do país estão profundamente descrentes e já não vêem qualquer saída para a situação, que é possível uma outra política mais justa e mais solidária. Que é possível e necessário virar a página. Que é urgente a concretização de uma nova política que aposte na criação de riqueza e dinamize a produção nacional, através de um maior e alargado investimento público, dando ao Estado o papel fundamental no necessário desenvolvimento económico do país. Uma política que veja no aumento do poder de compra dos assalariados e dos reformados, através do aumento dos salários e das reformas, não um inimigo, como vê o PSD, o PS e o CDS, mas sim um aliado, porque o aumento do consumo gera a necessidade de aumentar a produção, cria mais riqueza, mais postos de trabalho, provoca a dinamização do mercado interno e salva da falência milhares de micro e pequenos empresários. É possível uma nova e mais justa política fiscal que alargue substancialmente as receitas do Estado de forma a cumprir os deveres que tem para com os cidadãos, nomeadamente o de garantir a gratuitidade da educação e da saúde e o serviço universal de segurança social.
Para cumprir até domingo esta tão importante tarefa, cada militantes comunista terá naturalmente de encontrar os argumentos de acordo com as dificuldades e as dúvidas colocadas pelas pessoas que procura ganhar para o voto na CDU. E serão certamente muitas e diversificadas. O importante é todos termos consciência de que a séria, sólida, alegre e ousada campanha que estamos a realizar derrubou barreiras, abriu caminhos, gerou novas simpatias e tornou mais fácil a conversa com as pessoas.
Eleitores que costumam votar noutros partidos, nomeadamente no PS e no BE, assim como tradicionais abstencionistas, estão disponíveis para votar na CDU. Para muita gente, é hoje mais claro que os dirigentes do PS se preparam para continuar a governar a favor dos interesses de classe do grande capital e que por isso querem ficar com as mãos livres através da maioria absoluta. Outros estão preocupados com a arrogância dos dirigentes do BE, nomeadamente contra o nosso Partido durante a campanha eleitoral e em especial nesta parte final. Precisamos por isso de intensificar o contacto directo e dar uma garantia que só os militantes comunistas podem dar: o voto na CDU será sempre útil, porque ajuda sempre a derrotar a direita, impede a maioria absoluta do PS e dá mais força ao PCP e à CDU para continuar a luta, nos bons e maus momentos, pela transformação da sociedade.
Vamos, então, a isto camaradas! Cada um faz a sua lista de pessoas a contactar e concretiza até domingo esses contactos. Assim, o bom resultado que certamente teremos, será obra deste grande colectivo que se chama Partido Comunista Português.