Imigrantes sujeitos controlo severo
A três meses das eleições legislativas britânicas, marcadas para 5 de Maio, o primeiro-ministro trabalhista apresentou um plano de controlo da imigração que em pouco difere das propostas da direita conservadora.
Na segunda-feira da passada semana, Tony Blair revelou perante a Câmara dos Comuns, um pacote para os próximos cinco anos baseado num sistema de pontos através do qual serão seleccionados os imigrantes «úteis» à economia do reino. Os candidatos à imigração verão ser-lhes atribuída uma classificação de acordo com vários parâmetros: idade, habilitações literárias, experiência profissional, domínio da língua inglesa. Quanto mais as suas competências corresponderem às necessidades da economia, mais possibilidades terão de obter o visto.
Assim, os potenciais imigrantes só serão admitidos caso provem que irão trabalhar num sector com carência de mão-de-obra e que o seu emprego não pode ser ocupado por um britânico. Os mais qualificados terão direito ao fim de quatro anos a um visto de trabalho permanente com a condição de passarem num teste de inglês.
Para além disso, em alguns sectores da economia, os novos estrangeiros deverão pagar uma caução para poderem trabalhar, a qual só será recuperada no momento do regresso ao seu país de origem.
O governo trabalhista pretende ainda criar um sistema de controlo biométrico que deverá estar operacional em 2008 e fichar os cerca seis milhões de passageiros aéreos por ano antes de aterrarem em solo britânico.
Este plano draconiano constitui uma resposta ao anúncio dos conservadores que, há duas semanas, anunciaram a intenção de colocar o tema da imigração no centro da sua campanha eleitoral, propondo a criação de um sistema de quotas de imigrantes.
Blair não irá adoptar esta solução, considerando-a demasiado rígida mas, quanto ao resto, as suas propostas são semelhantes às da direita, estando à altura das crescentes tendências xenófobas no eleitorado reveladas por recentes sondagens.
Na segunda-feira da passada semana, Tony Blair revelou perante a Câmara dos Comuns, um pacote para os próximos cinco anos baseado num sistema de pontos através do qual serão seleccionados os imigrantes «úteis» à economia do reino. Os candidatos à imigração verão ser-lhes atribuída uma classificação de acordo com vários parâmetros: idade, habilitações literárias, experiência profissional, domínio da língua inglesa. Quanto mais as suas competências corresponderem às necessidades da economia, mais possibilidades terão de obter o visto.
Assim, os potenciais imigrantes só serão admitidos caso provem que irão trabalhar num sector com carência de mão-de-obra e que o seu emprego não pode ser ocupado por um britânico. Os mais qualificados terão direito ao fim de quatro anos a um visto de trabalho permanente com a condição de passarem num teste de inglês.
Para além disso, em alguns sectores da economia, os novos estrangeiros deverão pagar uma caução para poderem trabalhar, a qual só será recuperada no momento do regresso ao seu país de origem.
O governo trabalhista pretende ainda criar um sistema de controlo biométrico que deverá estar operacional em 2008 e fichar os cerca seis milhões de passageiros aéreos por ano antes de aterrarem em solo britânico.
Este plano draconiano constitui uma resposta ao anúncio dos conservadores que, há duas semanas, anunciaram a intenção de colocar o tema da imigração no centro da sua campanha eleitoral, propondo a criação de um sistema de quotas de imigrantes.
Blair não irá adoptar esta solução, considerando-a demasiado rígida mas, quanto ao resto, as suas propostas são semelhantes às da direita, estando à altura das crescentes tendências xenófobas no eleitorado reveladas por recentes sondagens.