Graves problemas na estação ferroviária de Meleças

A Comissão de Utentes da Linha de Sintra apontou, na passada semana, vários aspectos negativos da recém inaugurada estação ferroviária de Meleças, como a falta de rampas, acessos e de segurança e de segurança de pessoas e bens».
As críticas, expressas num comunicado, surgem na sequência de uma visita da Comissão de Utentes realizada àquela estação da empresa REFER. Segundo Rui Ramos, da Comissão de Utentes, em declarações à comunicação social, «a segurança de pessoas e bens é insuficiente», até porque «só existe um segurança privado, que se andar a fazer a ronda pelos longos corredores e gares, não terá qualquer hipótese de estar a ver os monitores do sistema de vídeo-vigilância».
«Consideramos que esta é uma lacuna grave e que provavelmente se verifica por motivos de natureza economicista. Além disso, o caminho de acesso àquela estação é ermo, tem mais de 400 metros sem qualquer tipo de segurança», frisa o responsável.
As queixas da Comissão de Utentes não se ficam por aqui. A falta de rampas para deficientes, idosos ou pais com carrinhos de bebé «mostram que a lei que exige a eliminação de barreiras arquitectónicas não está a ser cumprida».
Rui Ramos considera ainda «inaceitável» que a estação esteja fora da rede do passe social. «Este modelo de concepção das coroas do passe social é ilógico e levará seguramente a que os utentes de Mira Sintra, apesar de terem uma estação de comboios a meia dúzia de passos, não a utilizem porque lhes sairá mais caro do que se continuarem a ir apanhar o comboio à estação de Agualva-Cacém», salienta.
O pagamento dos parques de estacionamento junto à estação é outro problema apontado pela Comissão por «desincentivar» os utentes.
Apesar dos aspectos negativos, a Comissão de Utentes reconhece que foram cumpridas reivindicações suas antigas e que «a nova estação foi concebida de forma ampla, esteticamente agradável, humanizada, com abrigos e ainda com sistema de vídeo-vigilância nas gares e túneis de acesso».


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