No distrito de Aveiro

PCP contra extinção de orquestra

Com a extinção da Associação Musical das Beiras, acabou um projecto cultural de grande qualidade – a Orquestra Filarmonia das Beiras – e dezenas de músicos estão no desemprego.
O PCP associou-se, anteontem, ao protesto pela situação criada pelas câmaras municipais que decidiram extinguir a Associação Musical das Beiras e, dessa forma, acabar com a Orquestra Filarmonia das Beiras. Para denunciar a situação, os músicos da extinta orquestra realizaram um concerto em Aveiro ao qual compareceu, em representação do Grupo Parlamentar do PCP, António Regala, membro da Direcção Regional de Aveiro.
Com o fim daquela associação, destaca a DORAV, em comunicado do dia 1, perdeu-se um projecto musical de «grande qualidade, potencialidade e prestígio para a região». Dezenas de músicos ficaram no desemprego, a maior parte sem direito a qualquer apoio.
Os comunistas de Aveiro recordam que já em 2002, os candidatos da CDU chamaram a atenção para alguns aspectos negativos que eram observáveis. Os candidatos da coligação verificaram que a orquestra já então vinha reduzindo o número dos seus elementos. Formada com 45 elementos, contava na altura com apenas 37.
Também a precariedade de emprego da totalidade dos músicos – todos a recibos verdes – criava instabilidade aos músicos e dificuldades no trabalho de direcção musical. A escassez orçamental com que era gerida (170 mil contos anuais, dos quais 100 mil provenientes do Ministério da Cultura) era também uma realidade visível na época.

As pro­postas foram feitas…

Na decorrência do encontro com a direcção da Orquestra, em que o PCP assumiu a defesa daquele projecto cultural «de enorme interesse para a região», os comunistas fizeram um conjunto de reivindicações que, a terem sido atendidas, poderiam ter invertido o rumo dos acontecimentos. Ganharia a orquestra, a região e o País. Mas seguiu-se outro caminho. E os resultados estão à vista.
Naquele momento, o PCP reivindicou a tomada de medidas tendentes a assegurar a estabilidade contratual dos músicos, a salvaguarda da defesa exclusiva dos interesses da orquestra, a contratação de maestros e solistas convidados e de craveira internacional e a solidificação de uma formação clássica mais numerosa.
Na altura, os comunistas e seus aliados da CDU propunham que a orquestra estabelecesse uma ligação mais frutuosa com estruturas locais. Entre estas, contam-se a interligação com as escolas de música do distrito. A Escola Profissional de Música de Espinho, por exemplo, possui mesmo um curso de Prática Orquestral.
Os candidatos da CDU propuseram também a aposta séria em infra-estruturas culturais, seja remodelando os existentes seja construindo novos.


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