Tribunal francês condena Michelin
O tribunal de Rennes condenou o fabricante de pneumáticos Michelin a pagar uma indemnização de 95 mil euros, acrescidos de juros, a um trabalhador da fábrica de Cholet (Maine-et-Loire), vítima de discriminação sindical.
O trabalhador, um operário qualificado e antigo delegado sindical, teve o seu salário congelado durante 18 anos, entre 1972 e 1989, na sequência de uma greve em que participou.
A sentença, divulgada na passada semana, considerou que a Michelin foi «incapaz de justificar com objectividade a manutenção do assalariado no mesmo nível desde 1972, com um salário muito próximo do mínimo legal», declarando-a «culpada dos factos de discriminação sindical por ter bloqueado o nível salarial e a sua evolução profissional».
Já em Julho de 2003, um tribunal de Nantes tinha dado razão à queixa deste trabalhador, mas a empresa recorreu da decisão. Outros três processos semelhantes, relativos à fábrica de Cholet, estão actualmente em curso nos tribunais franceses.
O trabalhador, um operário qualificado e antigo delegado sindical, teve o seu salário congelado durante 18 anos, entre 1972 e 1989, na sequência de uma greve em que participou.
A sentença, divulgada na passada semana, considerou que a Michelin foi «incapaz de justificar com objectividade a manutenção do assalariado no mesmo nível desde 1972, com um salário muito próximo do mínimo legal», declarando-a «culpada dos factos de discriminação sindical por ter bloqueado o nível salarial e a sua evolução profissional».
Já em Julho de 2003, um tribunal de Nantes tinha dado razão à queixa deste trabalhador, mas a empresa recorreu da decisão. Outros três processos semelhantes, relativos à fábrica de Cholet, estão actualmente em curso nos tribunais franceses.