Responsáveis em julgamento
Dez meses após o escândalo financeiro na Parmalat, iniciou-se, na terça-feira em Milão, o julgamento de 29 pessoas, em que se contam os principais responsáveis do grupo agro-alimentar italiano, designadamente o fundador Calisto Tanzi, os antigos directores financeiros, membros do antigo conselho de administração e dos órgãos de controlo interno.
No processo foram igualmente arrolados três ex-responsáveis do Bank of America em Itália e dirigentes das sociedades de auditoria Grant Thornton e Deloitte & Touche.
Os acusados incorrem em penas de prisão que vão de cinco a 15 anos, tendo em conta a prática reiterada de crimes financeiros. Em causa está o buraco de 14 mil milhões de euros que levou o grupo à falência técnica, obrigando o estado italiano a assumir a sua gestão.
Calisto Tanzi e cinco outros administradores do grupo estão também a ser investigados por violação à lei de financiamento dos partidos políticos, segundo noticiou, no sábado, 2, a agência Ansa. O inquérito foi aberto pelo procurador de Parma, Vito Zincani, com base nas declarações de Tanzi, de que terá entregue dois milhões de euros a vários partidos políticos durante os anos 90.
No processo foram igualmente arrolados três ex-responsáveis do Bank of America em Itália e dirigentes das sociedades de auditoria Grant Thornton e Deloitte & Touche.
Os acusados incorrem em penas de prisão que vão de cinco a 15 anos, tendo em conta a prática reiterada de crimes financeiros. Em causa está o buraco de 14 mil milhões de euros que levou o grupo à falência técnica, obrigando o estado italiano a assumir a sua gestão.
Calisto Tanzi e cinco outros administradores do grupo estão também a ser investigados por violação à lei de financiamento dos partidos políticos, segundo noticiou, no sábado, 2, a agência Ansa. O inquérito foi aberto pelo procurador de Parma, Vito Zincani, com base nas declarações de Tanzi, de que terá entregue dois milhões de euros a vários partidos políticos durante os anos 90.