Grécia falseou contas públicas
Uma revisão das contas apresentadas pelo Estado grego mostrou que este país viola o pacto de estabilidade desde o ano 2000, ultrapassando sistematicamente o limite de três por cento.
De acordo com dados divulgados, na quinta-feira, 23, pelo Eurostat, o passivo grego atingiu 4,1 do PIB por cento em 2000, 3,7 por cento em 2001 e 2002 e 4,6 por cento em 2003, muito acima dos cálculos anteriores que situavam o défice entre dois e 1,7 por cento.
A dívida pública foi igualmente revista em alta, calculando-se que tenha representado 109,9 por cento do PIB em 2003, ou seja, quase o dobro do limite de 60 por cento fixado pelo pacto.
Segundo o director geral do Eurostat, Michel Vanden Abelle, a disparidade nos números deveu-se aos dados incorrectos fornecidos pelo governo grego, os únicos a que gabinete europeu de estatísticas tem acesso.
Este organismo afirma que houve um sobrevalorização dos excedentes dos fundos da segurança social e que as despesas militares não eram contabilizadas desde há vários anos.
O Eurostat irá enviar uma missão à Grécia para fiscalizar as contas anteriores a 2000, designadamente entre o período de 1997 e 1999, que foram declaradas conformes aos critérios do pacto de estabilidade, permitindo a adesão do país ao euro em 2000.
Vanden Abelle reclama que a Comissão proceda a modificações jurídicas e destine recursos suplementares para que possam ser efectuadas auditorias nos 25 Estados-membros. Actualmente, os peritos do Eurostat «não têm o direito de entrar nos ministérios», para controlar as contas públicas e «talvez isto falte ao sistema», afirmou aquele responsável.
Os desvios nas contas gregas foram revelados pelo governo de direita, chegado ao poder em Março último, que acusa o anterior executivo socialista de Costas Simitis de ter deixado a economia em péssima situação.
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquín Almunia, reconheceu que não existem sanções previstas para tais casos, mas disse que irá estudar a possibilidade de abrir um procedimento de infracção contra Grécia.
De acordo com dados divulgados, na quinta-feira, 23, pelo Eurostat, o passivo grego atingiu 4,1 do PIB por cento em 2000, 3,7 por cento em 2001 e 2002 e 4,6 por cento em 2003, muito acima dos cálculos anteriores que situavam o défice entre dois e 1,7 por cento.
A dívida pública foi igualmente revista em alta, calculando-se que tenha representado 109,9 por cento do PIB em 2003, ou seja, quase o dobro do limite de 60 por cento fixado pelo pacto.
Segundo o director geral do Eurostat, Michel Vanden Abelle, a disparidade nos números deveu-se aos dados incorrectos fornecidos pelo governo grego, os únicos a que gabinete europeu de estatísticas tem acesso.
Este organismo afirma que houve um sobrevalorização dos excedentes dos fundos da segurança social e que as despesas militares não eram contabilizadas desde há vários anos.
O Eurostat irá enviar uma missão à Grécia para fiscalizar as contas anteriores a 2000, designadamente entre o período de 1997 e 1999, que foram declaradas conformes aos critérios do pacto de estabilidade, permitindo a adesão do país ao euro em 2000.
Vanden Abelle reclama que a Comissão proceda a modificações jurídicas e destine recursos suplementares para que possam ser efectuadas auditorias nos 25 Estados-membros. Actualmente, os peritos do Eurostat «não têm o direito de entrar nos ministérios», para controlar as contas públicas e «talvez isto falte ao sistema», afirmou aquele responsável.
Os desvios nas contas gregas foram revelados pelo governo de direita, chegado ao poder em Março último, que acusa o anterior executivo socialista de Costas Simitis de ter deixado a economia em péssima situação.
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquín Almunia, reconheceu que não existem sanções previstas para tais casos, mas disse que irá estudar a possibilidade de abrir um procedimento de infracção contra Grécia.