Galiza mobiliza-se
A cidade galega de Ferrol viveu, no domingo, 26, uma impressionante jornada de luta contra os planos privatizadores do governo espanhol e em defesa dos postos de trabalho no sector naval público.
Cerca de 40 mil pessoas, segundo os sindicatos, (25 mil segundo a polícia), participaram na poderosa manifestação convocada pelas centrais sindicais Comissiones Obreras, UGT e CIG, a que se juntaram representantes do governo autónomo (PP), do PSOE da Galiza, do BNG e da Izquierda Unida, assim como os presidentes de câmara de Ferrol e Fene. A própria igreja católica declarou o seu apoio à luta dos operários navais.
Sob o lema «Salvemos o sector público, pelo futuro do concelho», os manifestantes condenaram a tentativa de desmembramento e privatização do grupo IZAR, ao qual a Comissão Europeia exige a devolução das ajudas do Estado, calculadas mais de mil milhões de euros.
As acções em defesa desta indústria pública e prosseguiram na terça-feira, 28, na véspera do reatar das negociações entre sindicatos e a SEPI (Sociedade Estatal de Participações Industriais), responsável pela gestão do grupo IZAR.
Ferrol, Cartagena, Gijón, Valência, Bilbao, Cádiz e Sevilha voltaram a ser palco de manifestações e concentrações, em que participaram milhares de operários navais.
Cerca de 40 mil pessoas, segundo os sindicatos, (25 mil segundo a polícia), participaram na poderosa manifestação convocada pelas centrais sindicais Comissiones Obreras, UGT e CIG, a que se juntaram representantes do governo autónomo (PP), do PSOE da Galiza, do BNG e da Izquierda Unida, assim como os presidentes de câmara de Ferrol e Fene. A própria igreja católica declarou o seu apoio à luta dos operários navais.
Sob o lema «Salvemos o sector público, pelo futuro do concelho», os manifestantes condenaram a tentativa de desmembramento e privatização do grupo IZAR, ao qual a Comissão Europeia exige a devolução das ajudas do Estado, calculadas mais de mil milhões de euros.
As acções em defesa desta indústria pública e prosseguiram na terça-feira, 28, na véspera do reatar das negociações entre sindicatos e a SEPI (Sociedade Estatal de Participações Industriais), responsável pela gestão do grupo IZAR.
Ferrol, Cartagena, Gijón, Valência, Bilbao, Cádiz e Sevilha voltaram a ser palco de manifestações e concentrações, em que participaram milhares de operários navais.