Porto-riquenhos detidos por visitarem Cuba
Mais de 70 cidadãos de Porto Rico foram presos quando regressavam ao país após uma visita a Cuba. A detenção insere-se na restrição imposta pelos Estados Unidos aos cidadãos norte-americanos e cubanos radicados nos EUA que visitem a ilha, sendo alargada aos porto-riquenhos por o país possuir o estatuto de Estado Livre Associado aos EUA.
Os detidos pertencem à Brigada Juan Ruis Rivera que há dez anos organiza regularmente viagens de solidariedade com Cuba. A detenção foi feita pelo Gabinete de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos em Mayaguez, na República Dominicana, argumentando que os viajantes não tinham autorização do Departamento de Estado e do Tesouro dos EUA para fazer a visita. Em declarações à imprensa, o advogado dos porto-riquenhos, Jorge Sarinacci, considerou que esta prisão representa a submissão de Porto Rico aos EUA e «demonstra a sua natureza colonial».
Recentemente, os grupos norte-americanos Pastores pela Paz e Brigada Venceremos foram igualmente impedidos de viajar para Cuba pelas autoridades dos EUA. No entanto, os Pastores pela Paz visitaram a ilha e entregaram mais de 125 toneladas de produtos de solidariedade recolhidos em 127 cidades dos EUA, Canadá e México. «O bloqueio do nosso governo contra Cuba é ilegal, absurdo e desumano e queremos desafiá-lo em nome de milhões de norte-americanos que estão contra a política de Bush», afirmou Lucius Walker, director da organização.
Os detidos pertencem à Brigada Juan Ruis Rivera que há dez anos organiza regularmente viagens de solidariedade com Cuba. A detenção foi feita pelo Gabinete de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos em Mayaguez, na República Dominicana, argumentando que os viajantes não tinham autorização do Departamento de Estado e do Tesouro dos EUA para fazer a visita. Em declarações à imprensa, o advogado dos porto-riquenhos, Jorge Sarinacci, considerou que esta prisão representa a submissão de Porto Rico aos EUA e «demonstra a sua natureza colonial».
Recentemente, os grupos norte-americanos Pastores pela Paz e Brigada Venceremos foram igualmente impedidos de viajar para Cuba pelas autoridades dos EUA. No entanto, os Pastores pela Paz visitaram a ilha e entregaram mais de 125 toneladas de produtos de solidariedade recolhidos em 127 cidades dos EUA, Canadá e México. «O bloqueio do nosso governo contra Cuba é ilegal, absurdo e desumano e queremos desafiá-lo em nome de milhões de norte-americanos que estão contra a política de Bush», afirmou Lucius Walker, director da organização.