Venezuelanos apoiam Chávez
A uma semana do referendo, os venezuelanos manifestaram o seu apoio a Hugo Chávez e à revolução bolivariana. As sondagens dão a vitória ao presidente.
Hugo Chávez alertou para possíveis «sabotagens» da oposição
Centenas de milhares de pessoas desfilaram em Caracas no domingo em apoio ao Hugo Chávez e ao «Não» no referendo que decidirá a permanência do presidente no poder. Vindos de várias regiões do país e atravessando a capital, os manifestantes concentraram-se na Avenida Bolívar, mostrando bandeiras, roupas e chapéus vermelhos e muitos cartazes com a palavra «Não». Se for esta a resposta mais votada na consulta, Chávez ficará com o direitos de concluir o seu mandado, ou seja, de permanecer no poder até 2006.
Acompanhados pelo som de diferentes músicas típicas, diversos deputados do «Bloco do Câmbio» na Assembleia Nacional, governadores e presidentes de municípios dos diferentes partidos da coligação bolivariana participaram na iniciativa. «Queremos demonstrar ao mundo que o presidente tem o apoio da Venezuela», afirmou Marcos Laserna, comerciante, citado pelo site Vermelho. «Toda esta gente aqui é gente pobre. Este governo mudou a história, ajudando os pobres», acrescentou.
Na sua intervenção, Hugo Chávez referiu que as sondagens lhe dão a vitória. «Até os gringos o asseguram. Vamos bater recordes de votação no próximo domingo e vamos demonstrar o quanto o nosso povo está hoje politizado e consciente», afirmou, anunciando que no domingo começava uma nova etapa «da nossa batalha».
O presidente incentivou «um ataque final com todas as forças populares» em todas as direcções mas «com muita inteligência, sem perder a calma» e sem cair no «triunfalismo». Chávez alertou ainda para possíveis «sabotagens» da oposição. No final de Julho, Carlos Andrés Perez, antigo presidente do país, previu a vitória de Chávez e propôs derrotar o governo eleito através da violência e instaurar uma ditadura.
Apoio internacional
Também a América Latina está mobilizada para o referendo venezuelano. De 6 a 13 de Agosto realizam-se mais de 30 iniciativas de apoio à revolução bolivariana em todas as capitais, envolvendo organizações populares, sociais, políticas, ecologistas, camponesas e estudantis.
Observadores oficiais de vários países deslocam-se à Venezuela para avaliar a transparência do processo eleitoral, tendo total liberdade de circulação em território nacional, de comunicação com partidos e organizações políticas e acesso a documentos das autoridades eleitorais.
Os eleitores usarão urnas electrónicas e o resultado deve ser anunciado na noite de domingo. Chávez perde o seu mandato, se o número de votos no «Sim» for maior do que no «Não» e ultrapassar os 3,6 milhões, número de votos que o presidente obteve nas eleições de 2000.
Acompanhados pelo som de diferentes músicas típicas, diversos deputados do «Bloco do Câmbio» na Assembleia Nacional, governadores e presidentes de municípios dos diferentes partidos da coligação bolivariana participaram na iniciativa. «Queremos demonstrar ao mundo que o presidente tem o apoio da Venezuela», afirmou Marcos Laserna, comerciante, citado pelo site Vermelho. «Toda esta gente aqui é gente pobre. Este governo mudou a história, ajudando os pobres», acrescentou.
Na sua intervenção, Hugo Chávez referiu que as sondagens lhe dão a vitória. «Até os gringos o asseguram. Vamos bater recordes de votação no próximo domingo e vamos demonstrar o quanto o nosso povo está hoje politizado e consciente», afirmou, anunciando que no domingo começava uma nova etapa «da nossa batalha».
O presidente incentivou «um ataque final com todas as forças populares» em todas as direcções mas «com muita inteligência, sem perder a calma» e sem cair no «triunfalismo». Chávez alertou ainda para possíveis «sabotagens» da oposição. No final de Julho, Carlos Andrés Perez, antigo presidente do país, previu a vitória de Chávez e propôs derrotar o governo eleito através da violência e instaurar uma ditadura.
Apoio internacional
Também a América Latina está mobilizada para o referendo venezuelano. De 6 a 13 de Agosto realizam-se mais de 30 iniciativas de apoio à revolução bolivariana em todas as capitais, envolvendo organizações populares, sociais, políticas, ecologistas, camponesas e estudantis.
Observadores oficiais de vários países deslocam-se à Venezuela para avaliar a transparência do processo eleitoral, tendo total liberdade de circulação em território nacional, de comunicação com partidos e organizações políticas e acesso a documentos das autoridades eleitorais.
Os eleitores usarão urnas electrónicas e o resultado deve ser anunciado na noite de domingo. Chávez perde o seu mandato, se o número de votos no «Sim» for maior do que no «Não» e ultrapassar os 3,6 milhões, número de votos que o presidente obteve nas eleições de 2000.