Australianos querem investigação sobre Guantanamo
Os partidos da oposição da Austrália exigiram ao Governo, na quinta-feira, que investigue se os dois cidadãos australianos detidos pelo exército norte-americano na base de Guantanamo são vítimas de abusos e humilhações.
Este pedido surge no seguimento da publicação de um documento elaborado pelos advogados de três ex-detidos britânicos que referem que os australianos sofrem precárias condições mentais e físicas na base americana.
De acordo com o texto, um dos detidos, Mamdouh Habib, «sangrava pelo nariz, boca e orelhas enquanto dormia» e encontra-se num estado mental muito frágil. Apesar disso, os responsáveis pelos interrogatórios negam-lhe o direito de receber ajuda médica. Habib, taxista em Sidney, foi preso no Paquistão em Outubro de 2001, onde afirma ter apenas procurado uma escola islâmica para os filhos. Actualmente ainda não foi acusado de nenhum crime.
O advogado de Habib na Austrália, Stephen Hopper, acusou Canberra de comportar-se «como o governo nazi». Garantindo que as repetidas denúncias sobre violações de direitos humanos por parte das autoridades americanos em Guantanamo não se baseiam em factos inventados pelos detidos, Hooper lembra que as informações procedem de fontes muito diversas e de ex-detidos de países e idiomas diferentes, sendo por isso é impossível que estes inventassem algo comum.
Este pedido surge no seguimento da publicação de um documento elaborado pelos advogados de três ex-detidos britânicos que referem que os australianos sofrem precárias condições mentais e físicas na base americana.
De acordo com o texto, um dos detidos, Mamdouh Habib, «sangrava pelo nariz, boca e orelhas enquanto dormia» e encontra-se num estado mental muito frágil. Apesar disso, os responsáveis pelos interrogatórios negam-lhe o direito de receber ajuda médica. Habib, taxista em Sidney, foi preso no Paquistão em Outubro de 2001, onde afirma ter apenas procurado uma escola islâmica para os filhos. Actualmente ainda não foi acusado de nenhum crime.
O advogado de Habib na Austrália, Stephen Hopper, acusou Canberra de comportar-se «como o governo nazi». Garantindo que as repetidas denúncias sobre violações de direitos humanos por parte das autoridades americanos em Guantanamo não se baseiam em factos inventados pelos detidos, Hooper lembra que as informações procedem de fontes muito diversas e de ex-detidos de países e idiomas diferentes, sendo por isso é impossível que estes inventassem algo comum.