Cristãos alvo de ataques no Iraque
Cinco igrejas cristãs foram alvo de ataques no Iraque, quatro em Bagdade e uma em Mossul, no Norte do País, durante o domingo. Na sequência, duas pessoas morreram e 60 ficaram feridas.
Na capital, um carro explodiu junto a uma igreja cristã arménia enquanto decorria a missa. Minutos depois, a 200 metros de distância, uma nova explosão de uma viatura armadilhada registou-se perto de uma igreja católica de rico siríaco. No mesmo dia, verificaram-se outras explosões em Bagdade nas imediações de uma igreja e de um convento católico caldeu. Em Mossul, dois carros explodiram em frente à igreja Mar Polis.
Os ataques foram reivindicados por um grupo desconhecido através da internet, o Comité de Planificação e de Seguimento no Iraque. «Os vossos irmãos mujaidine golpearam de forma dolorosa a toca dos cruzados, esses antros do mal, da corrupção, do vício e da cristianização, fazendo explodir quatro carros armadilhados em igrejas em Karrada, Bagdad, Doura e Mossul», lê-se no comunicado, citado pela agência Lusa.
«Não há nenhuma dúvida de que a guerra no Iraque e no Afeganistão é uma cruzada de ódio contra o Islão e contra os muçulmanos e que os Estados Unidos e os seus agentes não hesitaram um dia a combater o Islão com a benção do Papa», diz o texto.
O grupo acusa ainda os Estados Unidos de «fundar centenas de instituições de cristianização» e promover a «impressão de livros religiosos deturpados que distribuiu aos muçulmanos para os converter à sua religião».
De um total de 750 mil pessoas, a maioria dos cristãos iraquianos é católico romano caldeu. Os restantes säo católicos síriacos, ortodoxos síriacos e assírios
Na capital, um carro explodiu junto a uma igreja cristã arménia enquanto decorria a missa. Minutos depois, a 200 metros de distância, uma nova explosão de uma viatura armadilhada registou-se perto de uma igreja católica de rico siríaco. No mesmo dia, verificaram-se outras explosões em Bagdade nas imediações de uma igreja e de um convento católico caldeu. Em Mossul, dois carros explodiram em frente à igreja Mar Polis.
Os ataques foram reivindicados por um grupo desconhecido através da internet, o Comité de Planificação e de Seguimento no Iraque. «Os vossos irmãos mujaidine golpearam de forma dolorosa a toca dos cruzados, esses antros do mal, da corrupção, do vício e da cristianização, fazendo explodir quatro carros armadilhados em igrejas em Karrada, Bagdad, Doura e Mossul», lê-se no comunicado, citado pela agência Lusa.
«Não há nenhuma dúvida de que a guerra no Iraque e no Afeganistão é uma cruzada de ódio contra o Islão e contra os muçulmanos e que os Estados Unidos e os seus agentes não hesitaram um dia a combater o Islão com a benção do Papa», diz o texto.
O grupo acusa ainda os Estados Unidos de «fundar centenas de instituições de cristianização» e promover a «impressão de livros religiosos deturpados que distribuiu aos muçulmanos para os converter à sua religião».
De um total de 750 mil pessoas, a maioria dos cristãos iraquianos é católico romano caldeu. Os restantes säo católicos síriacos, ortodoxos síriacos e assírios