Opinião
Crónica Internacional

Um passo...

Há 59 anos, nos dias 6 e 9 de Agosto, as populações de Hiroshima e Nagasaki viram surgir do céu a sua sentença de morte: duas bombas atómicas que destruíram as suas cidades, as suas casas... a sua...
PCP

Máscaras do anticomunismo

«Carlos Paredes fez da música e da guitarra portuguesa a sua vida. À esquerda e á direita, a “inteligentsia” reivindicava-o como herói da sua causa. Foi vê-lo (a ele e a outros) actuar de graça por esse país fora, no rodopio do pós-25 de Abril, a cantar a “liberdade” e a “justiça”, em nome de partidos com poucos escrúpulos. Estava encontrado, com despesas reduzidas de manutenção, o embaixador do nosso fado e dos valores tradicionais ou o “porta-voz” das classes desfavorecidas na luta pelos amanhãs que cantam, conforme o exigiam a ocasião e os interesses em causa. Ele existia e tocava, tocava sempre, e isso bastava-lhe».
(Público 24JUL04)


Seria estultícia nossa responder á estupidez, desvergonha, ausência de dignidade profissional da prosa cavernícola do jornalista (!!) do Público na morte de Carlos Paredes, músico genial e comunista, membro do Partido Comunista Português. É um facto que não fez o que outros jornalistas e alguma comunicação social fizeram, numa manifestação típica de anticomunismo: ocultar a sua condição de militante comunista. Mas o seu texto ilustra bem, uma máscara corrente de um certo anticomunismo intelectualoide.
A talhe de foice

O filme

O documentário cinematográfico Fahrenheit 9/11, realizado pelo norte-americano Michael Moore em assumido combate contra a administração de George W. Bush, nos EUA, estreou a semana passada em...
Crónica Internacional

Um passo...

Há 59 anos, nos dias 6 e 9 de Agosto, as populações de Hiroshima e Nagasaki viram surgir do céu a sua sentença de morte: duas bombas atómicas que destruíram as suas cidades, as suas casas... a sua...
PCP

Máscaras do anticomunismo

«Carlos Paredes fez da música e da guitarra portuguesa a sua vida. À esquerda e á direita, a “inteligentsia” reivindicava-o como herói da sua causa. Foi vê-lo (a ele e a outros) actuar de graça por esse país fora, no rodopio do pós-25 de Abril, a cantar a “liberdade” e a “justiça”, em nome de partidos com poucos escrúpulos. Estava encontrado, com despesas reduzidas de manutenção, o embaixador do nosso fado e dos valores tradicionais ou o “porta-voz” das classes desfavorecidas na luta pelos amanhãs que cantam, conforme o exigiam a ocasião e os interesses em causa. Ele existia e tocava, tocava sempre, e isso bastava-lhe».
(Público 24JUL04)


Seria estultícia nossa responder á estupidez, desvergonha, ausência de dignidade profissional da prosa cavernícola do jornalista (!!) do Público na morte de Carlos Paredes, músico genial e comunista, membro do Partido Comunista Português. É um facto que não fez o que outros jornalistas e alguma comunicação social fizeram, numa manifestação típica de anticomunismo: ocultar a sua condição de militante comunista. Mas o seu texto ilustra bem, uma máscara corrente de um certo anticomunismo intelectualoide.
A talhe de foice

O filme

O documentário cinematográfico Fahrenheit 9/11, realizado pelo norte-americano Michael Moore em assumido combate contra a administração de George W. Bush, nos EUA, estreou a semana passada em...