Istambul fechou as portas à NATO
Com o objectivo de envolver mais países nas guerras imperialistas em curso, realizou-se a 27 e 28 de Junho, em Istambul, Turquia, a cimeira da NATO. A exemplo de cimeiras anteriores, os chefes de Estado e de governo dos países membro rodearam-se de impressionantes medidas de segurança e repressão que os tentaram isolar da realidade que nas ruas contestava a NATO, a sua política agressiva, o militarismo e a guerra. Foi desse lado que o PCP e a JCP estiveram.
A convite do Partido Comunista da Turquia (TKP), 15 delegações de partidos comunistas e de esquerda integraram a manifestação de dia 27 que mobilizou cerca de 50 000 pessoas (segundo as forças policiais), organizada por cerca de 300 organizações turcas, com particular destaque para os comités contra a ocupação do Iraque, uma plataforma de organizações liderada pelo Partido Comunista da Turquia e que mobilizou cerca de 20 000 manifestantes.
A manifestação, organizada sob o lema «Istambul está a fechar as suas portas à NATO», que culminou uma campanha iniciada em Setembro de 2003, decorreu sem quaisquer tipo de incidentes apesar de todo um clima de tensão que autoridades e pequenos grupos de provocadores de extrema esquerda tentaram criar.
No dia 28, o PCP participou ainda numa conferência internacional contra a NATO organizada pelo TKP e pela Associação de Paz da Turquia, que aprovou uma resolução que, evidenciando o carácter agressivo e explorador do imperialismo, sublinha o empenho dos participantes em prosseguir a luta pela dissolução da NATO, pelo fim da ocupação do Iraque e retirada imediata dos exércitos ocupantes, e reafirma a solidariedade com a luta do povo da Palestina. A Conferência, realizada a escassos metros do «NATO Valley» (a zona interdita), foi interrompida por uma manifestação «relâmpago» organizada pelo TKP, altura em que as delegações estrangeiras saudaram os manifestantes. No mesmo dia, a delegação do PCP visitou o acampamento internacional da juventude contra a NATO organizado pelo TKP em colaboração com a Federação Mundial da Juventude Democrática, que reuniu mais de 2000 jovens.
A convite do Partido Comunista da Turquia (TKP), 15 delegações de partidos comunistas e de esquerda integraram a manifestação de dia 27 que mobilizou cerca de 50 000 pessoas (segundo as forças policiais), organizada por cerca de 300 organizações turcas, com particular destaque para os comités contra a ocupação do Iraque, uma plataforma de organizações liderada pelo Partido Comunista da Turquia e que mobilizou cerca de 20 000 manifestantes.
A manifestação, organizada sob o lema «Istambul está a fechar as suas portas à NATO», que culminou uma campanha iniciada em Setembro de 2003, decorreu sem quaisquer tipo de incidentes apesar de todo um clima de tensão que autoridades e pequenos grupos de provocadores de extrema esquerda tentaram criar.
No dia 28, o PCP participou ainda numa conferência internacional contra a NATO organizada pelo TKP e pela Associação de Paz da Turquia, que aprovou uma resolução que, evidenciando o carácter agressivo e explorador do imperialismo, sublinha o empenho dos participantes em prosseguir a luta pela dissolução da NATO, pelo fim da ocupação do Iraque e retirada imediata dos exércitos ocupantes, e reafirma a solidariedade com a luta do povo da Palestina. A Conferência, realizada a escassos metros do «NATO Valley» (a zona interdita), foi interrompida por uma manifestação «relâmpago» organizada pelo TKP, altura em que as delegações estrangeiras saudaram os manifestantes. No mesmo dia, a delegação do PCP visitou o acampamento internacional da juventude contra a NATO organizado pelo TKP em colaboração com a Federação Mundial da Juventude Democrática, que reuniu mais de 2000 jovens.