Campanha do referendo em marcha
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, apelou no domingo a apoiantes e adversários para que a campanha eleitoral do referendo revogatório do seu próprio mandato se paute pelo «respeito» e por «muita tolerância».
Falando ao país, Chávez sublinhou que o referendo a que o seu governo vai ser submetido «é um facto sem precedentes no mundo», pelo que exige «participação» e «respeito» de todos os eleitores.
«Nada de violência, nada de ódio (...) Vamos todos votar. Faço um apelo para que todos participem», disse o presidente.
Hugo Chávez inaugurou no sábado a campanha pelo «não» à renovação do seu mandato empossando cerca de 7000 membros das «Unidades de Batalha Eleitoral» e «Patrulhas Eleitorais», que terão como tarefa «consolidar a militância, captar indecisos e neutralizar adversários».
Perante milhares de simpatizantes reunidos no estádio Cachamay de Puerto Ordaz, 590 quilómetros a sul de Caracas, Chávez apelou ao «trabalho duro» para conseguir uma «vitória contundente» no referendo revogatório de 15 de Agosto.
Apesar de acreditar que a «maioria» do país apoia o seu governo, o chefe de Estado fez notar que «não se pode cantar vitória» pois o país tem «adversários poderosos», lembrando que Bush é o «patrão» da oposição venezuelana e o «verdadeiro inimigo a ser vencido» no referendo.
A campanha pelo referendo revogatório presidencial termina oficialmente no dia anterior à consulta que decidirá a permanência de Chávez no cargo. Para revogar o mandato presidencial, os adversários de Chávez necessitam de alcançar pelo menos 3,75 milhões de votos, total com que o presidente foi reeleito nas eleições de Julho de 2000.
Vitória contra o analfabetismo
Entretanto, também no domingo, a Venezuela assinalou o primeiro aniversário da Missão Robinson com a entrega de diplomas a mais 50 000 venezuelanos alfabetizados ao abrigo daquele programa. No total, ascendem a 1 250 000 o número de pessoas que aprenderam a ler e a escrever neste primeiro ano, o que contrasta de forma significativa com os 70 000 alfabetizados durante uma década pelos anteriores governos.
«Mas a tarefa não está concluída», afirmou o chefe de Estado na cerimónia de entrega de diplomas realizada no Teatro Teresa Carreño, em Caracas. Segundo Chávez, cerca de 200 000 pessoas continuam a receber aulas, e o esforço vai continuar para que este ano a Venezuela se possa declarar «Território Livre do Analfabetismo».
Falando ao país, Chávez sublinhou que o referendo a que o seu governo vai ser submetido «é um facto sem precedentes no mundo», pelo que exige «participação» e «respeito» de todos os eleitores.
«Nada de violência, nada de ódio (...) Vamos todos votar. Faço um apelo para que todos participem», disse o presidente.
Hugo Chávez inaugurou no sábado a campanha pelo «não» à renovação do seu mandato empossando cerca de 7000 membros das «Unidades de Batalha Eleitoral» e «Patrulhas Eleitorais», que terão como tarefa «consolidar a militância, captar indecisos e neutralizar adversários».
Perante milhares de simpatizantes reunidos no estádio Cachamay de Puerto Ordaz, 590 quilómetros a sul de Caracas, Chávez apelou ao «trabalho duro» para conseguir uma «vitória contundente» no referendo revogatório de 15 de Agosto.
Apesar de acreditar que a «maioria» do país apoia o seu governo, o chefe de Estado fez notar que «não se pode cantar vitória» pois o país tem «adversários poderosos», lembrando que Bush é o «patrão» da oposição venezuelana e o «verdadeiro inimigo a ser vencido» no referendo.
A campanha pelo referendo revogatório presidencial termina oficialmente no dia anterior à consulta que decidirá a permanência de Chávez no cargo. Para revogar o mandato presidencial, os adversários de Chávez necessitam de alcançar pelo menos 3,75 milhões de votos, total com que o presidente foi reeleito nas eleições de Julho de 2000.
Vitória contra o analfabetismo
Entretanto, também no domingo, a Venezuela assinalou o primeiro aniversário da Missão Robinson com a entrega de diplomas a mais 50 000 venezuelanos alfabetizados ao abrigo daquele programa. No total, ascendem a 1 250 000 o número de pessoas que aprenderam a ler e a escrever neste primeiro ano, o que contrasta de forma significativa com os 70 000 alfabetizados durante uma década pelos anteriores governos.
«Mas a tarefa não está concluída», afirmou o chefe de Estado na cerimónia de entrega de diplomas realizada no Teatro Teresa Carreño, em Caracas. Segundo Chávez, cerca de 200 000 pessoas continuam a receber aulas, e o esforço vai continuar para que este ano a Venezuela se possa declarar «Território Livre do Analfabetismo».