Responder às novas exigências
O nosso Partido acaba de sair de uma batalha política muito importante que foram as eleições para o Parlamento Europeu. Eleições que travámos fazendo frente a imensas dificuldades, nomeadamente a sistemática campanha da comunicação social em geral, desvalorizando, deturpando, ocultando a nossa intervenção, massacrando com a difusão de sucessivas sondagens de opinião que apresentavam a CDU em claro declínio e como indo perder um deputado, com o objectivo primeiro de limitar, abalar e dificultar o alargamento da nossa influência, tudo isto em manifesto contraste com a supervalorização que faziam da campanha de outras forças políticas e em particular da campanha do BE.
Ultrapassadas as eleições, novas exigências se colocam ao Partido
A toda esta operação montada para prejudicar o PCP e a CDU, o colectivo partidário, sensível à importância política desta batalha, respondeu com uma notável mobilização para acções de contactos com milhares e milhares de eleitores nos locais de trabalho e de residência, junto de familiares e amigos mostrando a importância do voto na CDU para a necessária derrota da política do governo PSD/CDS-PP.
Só os sectários de sempre e os que determinam a sua intervenção por critérios meramente oportunistas não reconhecerão que a intervenção do PCP e dos seus aliados foi decisiva para que a coligação de direita sofresse uma estrondosa derrota eleitoral que expressou, sem margem para qualquer dúvida, um generalizado descontentamento popular.
Ultrapassada esta batalha política, novas exigências de intervenção se colocam desde já a todo o Partido. Saber encontrar as linhas de intervenção que permitam ao Partido articular a necessária e indispensável acção no prosseguimento e na intensificação da luta de massas com as indispensáveis medidas de reforço do Partido é uma exigência que se nos coloca.
No que respeita a medidas de reforço do Partido, importa destacar a necessidade de prosseguir a campanha nacional de contactos com os membros do Partido, a consideração em todos os organismos partidários para que atempadamente se planifiquem as iniciativas a realizar em torno da preparação do XVII Congresso do Partido, partindo da ideia de que o seu sucesso depende de entre outros factores, do real envolvimento do colectivo partidário.
No que respeita à Festa doAvante! – Festa de Abril e da Liberdade – a realizar nos próximos dias 3, 4 e 5 de Setembro próximo, importa reter que estamos a 65 dias da sua realização, o que quer dizer que entrámos no período a que podemos chamar de decisivo para a consideração de medidas que visem recuperar atrasos impostos pela nossa intervenção eleitoral.
Construir uma cidade
Começaram no passado dia 19 as jornadas de trabalho para a construção da «cidade» que durante 3 dias será a cidade da alegria, da cultura e da arte, do trabalho e da luta, da solidariedade e, porque não, um ponto de encontro dos amigos que se vêem de ano a ano neste local e aproveitam para matar saudades. Daí até ao início da Festa, aos sábados e domingos e para os que puderem aos dias de semana é necessário mobilizar milhares de comunistas e os muitos amigos da Festa, para que com a sua dedicação militante, criatividade e engenho ajudem a erguer palmo a palmo esta grandiosa obra.
A par da construção é necessário que em toda a organização do Partido e da JCP, se retome rapidamente a discussão sobre as tarefas da Festa, nomeadamente:
na divulgação da Festa, colando o primeiro mupi e colocando os pendões já distribuídos às organizações, distribuindo os documentos da Festa, com particular destaque para o jornal dos artistas; falando nos locais de trabalho e de residência, nos jornais e rádios locais do conteúdo politico-cultural da Festa (este ano dando particular relevo aos 30 anos da Revolução de Abril, à luta e à acção de massas, à intervenção do Partido contra a política de direita, à solidariedade internacionalista com os povos em luta e ao XVII Congresso do Partido);
na organização de muitas acções de promoção da Festa, realizando provas desportivas, organizando bancas de rua e carros de som;
na concentração de energias para a recuperação de atrasos significativos na venda antecipada da EP, enquanto título de solidariedade, designadamente fazendo uma distribuição, controlada, mas mais alargada a muitos mais camaradas e amigos para a sua venda;
na necessidade de assegurar, antes da partida para férias, todos os serviços inerentes ao funcionamento da Festa.
A Festa do Avante! é, tem sido sempre e será um importante espaço de debate, de intervenção, de solidariedade, e também de recuperação de forças para novas batalhas, de todos os que se opõem e lutam contra a política de direita independentemente dos partidos que a levam à prática, de todos os que estão interessados numa verdadeira política de esquerda para Portugal.
Só os sectários de sempre e os que determinam a sua intervenção por critérios meramente oportunistas não reconhecerão que a intervenção do PCP e dos seus aliados foi decisiva para que a coligação de direita sofresse uma estrondosa derrota eleitoral que expressou, sem margem para qualquer dúvida, um generalizado descontentamento popular.
Ultrapassada esta batalha política, novas exigências de intervenção se colocam desde já a todo o Partido. Saber encontrar as linhas de intervenção que permitam ao Partido articular a necessária e indispensável acção no prosseguimento e na intensificação da luta de massas com as indispensáveis medidas de reforço do Partido é uma exigência que se nos coloca.
No que respeita a medidas de reforço do Partido, importa destacar a necessidade de prosseguir a campanha nacional de contactos com os membros do Partido, a consideração em todos os organismos partidários para que atempadamente se planifiquem as iniciativas a realizar em torno da preparação do XVII Congresso do Partido, partindo da ideia de que o seu sucesso depende de entre outros factores, do real envolvimento do colectivo partidário.
No que respeita à Festa doAvante! – Festa de Abril e da Liberdade – a realizar nos próximos dias 3, 4 e 5 de Setembro próximo, importa reter que estamos a 65 dias da sua realização, o que quer dizer que entrámos no período a que podemos chamar de decisivo para a consideração de medidas que visem recuperar atrasos impostos pela nossa intervenção eleitoral.
Construir uma cidade
Começaram no passado dia 19 as jornadas de trabalho para a construção da «cidade» que durante 3 dias será a cidade da alegria, da cultura e da arte, do trabalho e da luta, da solidariedade e, porque não, um ponto de encontro dos amigos que se vêem de ano a ano neste local e aproveitam para matar saudades. Daí até ao início da Festa, aos sábados e domingos e para os que puderem aos dias de semana é necessário mobilizar milhares de comunistas e os muitos amigos da Festa, para que com a sua dedicação militante, criatividade e engenho ajudem a erguer palmo a palmo esta grandiosa obra.
A par da construção é necessário que em toda a organização do Partido e da JCP, se retome rapidamente a discussão sobre as tarefas da Festa, nomeadamente:
na divulgação da Festa, colando o primeiro mupi e colocando os pendões já distribuídos às organizações, distribuindo os documentos da Festa, com particular destaque para o jornal dos artistas; falando nos locais de trabalho e de residência, nos jornais e rádios locais do conteúdo politico-cultural da Festa (este ano dando particular relevo aos 30 anos da Revolução de Abril, à luta e à acção de massas, à intervenção do Partido contra a política de direita, à solidariedade internacionalista com os povos em luta e ao XVII Congresso do Partido);
na organização de muitas acções de promoção da Festa, realizando provas desportivas, organizando bancas de rua e carros de som;
na concentração de energias para a recuperação de atrasos significativos na venda antecipada da EP, enquanto título de solidariedade, designadamente fazendo uma distribuição, controlada, mas mais alargada a muitos mais camaradas e amigos para a sua venda;
na necessidade de assegurar, antes da partida para férias, todos os serviços inerentes ao funcionamento da Festa.
A Festa do Avante! é, tem sido sempre e será um importante espaço de debate, de intervenção, de solidariedade, e também de recuperação de forças para novas batalhas, de todos os que se opõem e lutam contra a política de direita independentemente dos partidos que a levam à prática, de todos os que estão interessados numa verdadeira política de esquerda para Portugal.