Forças de segurança solidárias
Os representantes das estruturas sindicais que integram a Comissão Coordenadora das Forças e Serviços de Segurança afirmaram anteontem a sua solidariedade para com os inspectores do SEF e lembraram que estarão, mais uma vez, lado a lado na manifestação agendada para 14 de Junho.
Em conferência de imprensa, que serviu para responder às ameaças de requisição civil e outras medidas avançadas pelo Governo, face aos prováveis efeitos da luta no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o presidente do sindicato dos inspectores do SEF admitou que poderá recorrer aos tribunais, para garantir que será respeitado o direito à greve.
O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, citado pela Agência Lusa, considerou que uma requisição civil é ilegal, na medida em que o sindicato garante o cumprimento dos serviços mínimos durante a greve, convocada para hoje e amanhã e para 11, 12, 16 e 17 de Junho. Foi, inclusivamente, acordado com o Governo o número de inspectores necessários para o cumprimento desses serviços. «No caso do aeroporto de Lisboa, por exemplo, o Governo pediu sete inspectores e nós aceitámos, o que significa que foi o próprio Governo a definir o número de inspectores que estarão a trabalhar», explicou o presidente do sindicato, questionando: «Com que sentido vem dizer que vai fazer uma requisição civil se podia, à partida, ter pedido mais inspectores?»
A greve, garantiu, não irá prejudicar a segurança do País, mas apenas implicará alguma demora no controlo das fronteiras. Rejeitou também que a altura escolhida para o protesto seja desadequada, como afirma o Governo, pois os inspectores e o sindicato reivindicam há três anos o pagamento das horas extraordinárias, que ascende a cerca de 2,7 milhões de euros e que tem vindo a ser prometido pelo executivo, mas não foi ainda concretizado.
O sindicalista recordou que vários juizes deram um parecer favorável ao pagamento das horas extraordinárias aos trabalhadores do SEF, tal como a Procuradoria-Geral da República, reagindo às declarações do secretário de Estado do Orçamento, que disse existirem «dúvidas jurídico-legais».
O presidente da Associação de Profissionais da Guarda endereçou ao Governo «toda a responsabilidade» pelas greves do SEF e garantiu que os efectivos da GNR estão solidários com o SEF. «Não podemos considerar que os profissionais da GNR ficarão satisfeitos por substituir os camaradas do SEF», afirmou, acrescentando que o campeonato europeu de futebol dura apenas um mês, mas «a camaradagem e o bom relacionamento entre as forças de segurança deve ser permanente».
Na conferência de imprensa estiveram ainda representantes da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP), da Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima, da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC) e do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.
Em conferência de imprensa, que serviu para responder às ameaças de requisição civil e outras medidas avançadas pelo Governo, face aos prováveis efeitos da luta no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o presidente do sindicato dos inspectores do SEF admitou que poderá recorrer aos tribunais, para garantir que será respeitado o direito à greve.
O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, citado pela Agência Lusa, considerou que uma requisição civil é ilegal, na medida em que o sindicato garante o cumprimento dos serviços mínimos durante a greve, convocada para hoje e amanhã e para 11, 12, 16 e 17 de Junho. Foi, inclusivamente, acordado com o Governo o número de inspectores necessários para o cumprimento desses serviços. «No caso do aeroporto de Lisboa, por exemplo, o Governo pediu sete inspectores e nós aceitámos, o que significa que foi o próprio Governo a definir o número de inspectores que estarão a trabalhar», explicou o presidente do sindicato, questionando: «Com que sentido vem dizer que vai fazer uma requisição civil se podia, à partida, ter pedido mais inspectores?»
A greve, garantiu, não irá prejudicar a segurança do País, mas apenas implicará alguma demora no controlo das fronteiras. Rejeitou também que a altura escolhida para o protesto seja desadequada, como afirma o Governo, pois os inspectores e o sindicato reivindicam há três anos o pagamento das horas extraordinárias, que ascende a cerca de 2,7 milhões de euros e que tem vindo a ser prometido pelo executivo, mas não foi ainda concretizado.
O sindicalista recordou que vários juizes deram um parecer favorável ao pagamento das horas extraordinárias aos trabalhadores do SEF, tal como a Procuradoria-Geral da República, reagindo às declarações do secretário de Estado do Orçamento, que disse existirem «dúvidas jurídico-legais».
O presidente da Associação de Profissionais da Guarda endereçou ao Governo «toda a responsabilidade» pelas greves do SEF e garantiu que os efectivos da GNR estão solidários com o SEF. «Não podemos considerar que os profissionais da GNR ficarão satisfeitos por substituir os camaradas do SEF», afirmou, acrescentando que o campeonato europeu de futebol dura apenas um mês, mas «a camaradagem e o bom relacionamento entre as forças de segurança deve ser permanente».
Na conferência de imprensa estiveram ainda representantes da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP), da Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima, da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC) e do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.