Dia 13 é a próxima
De todo o País e dos diferentes sectores de actividade, milhares de trabalhadores da Administração Pública participaram na semana passada numa grande manifestação nacional.
O descontentamento deve ser expresso nas eleições europeias
A acção inseriu-se no calendário de lutas definido pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública. Uma resolução, aprovada nos Restauradores e entregue na residência oficial do primeiro-ministro, contém um apelo que a os trabalhadores não desperdicem «qualquer oportunidade de demonstrarem o seu descontentamento face à actual política, nomeadamente, no acto eleitoral de 13 de Junho».
No documento, tal como nas palavras de ordem da manifestação de dia 19, reafirmou-se a determinação de «lutar por uma outra política e um outro Governo, que se paute pelos princípios constitucionais emergentes da revolução de Abril».
Durante a concentração, nos Restauradores, usaram da palavra Paulo Trindade, coordenador da Frente Comum, e Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN. Os trabalhadores desfilaram de seguida pela Avenida da Liberdade, Rua Alexandre Herculano, Largo do Rato e Rua de São Bento, passando frente à Assembleia da República. De acordo com a organização, quando os primeiros manifestantes chegavam à residência oficial de Durão Barroso, a cauda do desfile estava ainda na Alexandre Herculano.
Persistir
Os trabalhadores da Administração Pública afirmaram a sua determinação para prosseguir a luta contra a política de um Governo que faz deles «alvos privilegiados da maior ofensiva contra os direitos individuais e colectivos dos trabalhadores portugueses, desencadeada após a revolução de Abril». Na resolução é condenada «a catadupa de medidas legislativas, apresentadas à sociedade portuguesa sob a capa de reformas, assentes na diabolização» dos funcionários, quando «mais não visam do que a retirada de direitos, a mercantilização das funções sociais do Estado e, em última análise, a total subversão do modelo constitucional de Administração Pública consagrado na Constituição».
Na jornada de dia 19 foram apontadas, entre outras decisões:
- prosseguir «as acções de sensibilização da opinião pública, de mobilização e de luta, através das formas que em cada momento se mostrem mais adequadas»;
- lutar «pela criação de condições que permitam a revogação de toda a legislação imposta ao abrigo da designada “reforma” da Administração Pública»;
- exigir «um aumento geral e real de salários, no valor de 50 euros, com incidência no segundo semestre de 2004»;
- defender direitos individuais e colectivos, com ênfase no vínculo de emprego público, e combater o congelamento de carreiras, a aplicação do Código do Trabalho e a generalização do contrato individual de trabalho, contrariar a negação do direito à aposentação e a redução de comparticipações da ADSE;
- exigir o fim da política de privatização da Administração Pública.
No documento, tal como nas palavras de ordem da manifestação de dia 19, reafirmou-se a determinação de «lutar por uma outra política e um outro Governo, que se paute pelos princípios constitucionais emergentes da revolução de Abril».
Durante a concentração, nos Restauradores, usaram da palavra Paulo Trindade, coordenador da Frente Comum, e Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN. Os trabalhadores desfilaram de seguida pela Avenida da Liberdade, Rua Alexandre Herculano, Largo do Rato e Rua de São Bento, passando frente à Assembleia da República. De acordo com a organização, quando os primeiros manifestantes chegavam à residência oficial de Durão Barroso, a cauda do desfile estava ainda na Alexandre Herculano.
Persistir
Os trabalhadores da Administração Pública afirmaram a sua determinação para prosseguir a luta contra a política de um Governo que faz deles «alvos privilegiados da maior ofensiva contra os direitos individuais e colectivos dos trabalhadores portugueses, desencadeada após a revolução de Abril». Na resolução é condenada «a catadupa de medidas legislativas, apresentadas à sociedade portuguesa sob a capa de reformas, assentes na diabolização» dos funcionários, quando «mais não visam do que a retirada de direitos, a mercantilização das funções sociais do Estado e, em última análise, a total subversão do modelo constitucional de Administração Pública consagrado na Constituição».
Na jornada de dia 19 foram apontadas, entre outras decisões:
- prosseguir «as acções de sensibilização da opinião pública, de mobilização e de luta, através das formas que em cada momento se mostrem mais adequadas»;
- lutar «pela criação de condições que permitam a revogação de toda a legislação imposta ao abrigo da designada “reforma” da Administração Pública»;
- exigir «um aumento geral e real de salários, no valor de 50 euros, com incidência no segundo semestre de 2004»;
- defender direitos individuais e colectivos, com ênfase no vínculo de emprego público, e combater o congelamento de carreiras, a aplicação do Código do Trabalho e a generalização do contrato individual de trabalho, contrariar a negação do direito à aposentação e a redução de comparticipações da ADSE;
- exigir o fim da política de privatização da Administração Pública.