Água de todos
A CGTP-IN e o STAL manifestaram-se frontalmente contrários à venda da Águas de Portugal, anunciada dia 17 pelo Governo.
Um bem universal não pode ser mera mercadoria
«O anúncio de tal medida é mais um exemplo das políticas desastrosas que este Governo vem seguindo, políticas que prejudicam cada vez mais os cidadãos mais desfavorecidos e visam dar mais lucro ao grande capital», afirma a Inter. Para a central, «a recente exoneração do ministro da tutela mais não será do que uma operação de cosmética se, entretanto, não se alterar toda a política para o sector».
Na nota de imprensa divulgada segunda-feira, a CGTP salienta que «não se pode aceitar a total comercialização da água, como pretende o Governo que, nesse sentido, quis aprovar uma Lei-Quadro da Água sem passar pela Assembleia da República».
No dia 20, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local preveniu que «a privatização da Águas de Portugal, incluindo a venda da Aquapor, sub-holding do grupo que controla 11 sistemas municipais de abastecimento de água, representa uma intolerável cedência do Governo às pressões e interesses dos grupos privados, que terá gravíssimas consequências sobre as populações abrangidas, como o aumento dos preços e a degradação do serviço», uma vez que «o modelo privado busca apenas e tão só a maximização do lucro».
Se ficar sujeito às leis de mercado, «o acesso à água deixa de poder ser garantido enquanto direito humano fundamental e passa a ser encarado como mera mercadoria, a ser adquirida nas condições impostas pelas leis do mercado capitalista», alerta o STAL.
O sindicato recorda que «as experiências de privatização neste sector, tanto em Portugal como no estrangeiro, têm tido consequências claramente negativas», tanto para as populações, como para os trabalhadores.
Depois de expressar a «mais profunda preocupação pela leviandade com que, a pretexto das necessidades de investimento no sector, se anuncia tal plano de privatização, num país onde a gestão pública, com um historial de largas décadas, contribuiu decisivamente para a melhoria sensível da qualidade de vida das populações», o STAL anuncia que «envidará todos os seus esforços na mobilização e sensibilização dos trabalhadores e populações, com vista à criação de um amplo movimento de contestação que impeça a entrega deste bem vital, que é a água, à gula dos grupos económicos».
Na nota de imprensa divulgada segunda-feira, a CGTP salienta que «não se pode aceitar a total comercialização da água, como pretende o Governo que, nesse sentido, quis aprovar uma Lei-Quadro da Água sem passar pela Assembleia da República».
No dia 20, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local preveniu que «a privatização da Águas de Portugal, incluindo a venda da Aquapor, sub-holding do grupo que controla 11 sistemas municipais de abastecimento de água, representa uma intolerável cedência do Governo às pressões e interesses dos grupos privados, que terá gravíssimas consequências sobre as populações abrangidas, como o aumento dos preços e a degradação do serviço», uma vez que «o modelo privado busca apenas e tão só a maximização do lucro».
Se ficar sujeito às leis de mercado, «o acesso à água deixa de poder ser garantido enquanto direito humano fundamental e passa a ser encarado como mera mercadoria, a ser adquirida nas condições impostas pelas leis do mercado capitalista», alerta o STAL.
O sindicato recorda que «as experiências de privatização neste sector, tanto em Portugal como no estrangeiro, têm tido consequências claramente negativas», tanto para as populações, como para os trabalhadores.
Depois de expressar a «mais profunda preocupação pela leviandade com que, a pretexto das necessidades de investimento no sector, se anuncia tal plano de privatização, num país onde a gestão pública, com um historial de largas décadas, contribuiu decisivamente para a melhoria sensível da qualidade de vida das populações», o STAL anuncia que «envidará todos os seus esforços na mobilização e sensibilização dos trabalhadores e populações, com vista à criação de um amplo movimento de contestação que impeça a entrega deste bem vital, que é a água, à gula dos grupos económicos».