Povo contesta ALCA e TLC
Milhares de pessoas saíram à rua na cidade de Cartagena, na Colômbia, quinta-feira da semana passada, para contestar o Tratado de Livre Comércio (TLC) entre os EUA e os governos da Colômbia, Equador e Peru.
O protesto fechou o Encontro Andino de Organizações Sociais contra o TLC e a ALCA, que decorreu nos dias 16 e 17 em Bogotá, onde os participantes assinaram um compromisso conjunto de coordenação da luta contra os dois acordos, mesmo depois destes estarem ratificados pelos respectivos países.
Na marcha estiveram presentes cerca de 25 delegações internacionais que, juntamente com mais de 15 mil pessoas, repudiaram as medidas previstas no TLC, que acusam de potenciar a acumulação de capital por parte das multinacionais e garantir-lhes maior capacidade de exploração dos trabalhadores centro-americanos.
A manifestação foi brutalmente reprimida pelas forças policiais que, de acordo com declarações da senadora Piedad Córdoba, usaram granadas de gás lacrimogéneo, balas de borracha e bastonadas para dispersar a multidão pacífica.
A senadora afirmou que algumas das medidas previstas no TLC foram mesmo consideradas desadequadas nas negociações da OMC e da ALCA. Como exemplo, Córdoba referiu que, num acordo similar entre o México e os EUA, se estimava o crescimento do PIB mexicano mas simultaneamente a perda em 50 por cento da capacidade de compra das classes trabalhadoras.
O protesto fechou o Encontro Andino de Organizações Sociais contra o TLC e a ALCA, que decorreu nos dias 16 e 17 em Bogotá, onde os participantes assinaram um compromisso conjunto de coordenação da luta contra os dois acordos, mesmo depois destes estarem ratificados pelos respectivos países.
Na marcha estiveram presentes cerca de 25 delegações internacionais que, juntamente com mais de 15 mil pessoas, repudiaram as medidas previstas no TLC, que acusam de potenciar a acumulação de capital por parte das multinacionais e garantir-lhes maior capacidade de exploração dos trabalhadores centro-americanos.
A manifestação foi brutalmente reprimida pelas forças policiais que, de acordo com declarações da senadora Piedad Córdoba, usaram granadas de gás lacrimogéneo, balas de borracha e bastonadas para dispersar a multidão pacífica.
A senadora afirmou que algumas das medidas previstas no TLC foram mesmo consideradas desadequadas nas negociações da OMC e da ALCA. Como exemplo, Córdoba referiu que, num acordo similar entre o México e os EUA, se estimava o crescimento do PIB mexicano mas simultaneamente a perda em 50 por cento da capacidade de compra das classes trabalhadoras.