Anda aí o «Big Brother»
Os Estados Unidos (USA) em proveito da sua «tirania global» imperialista há muito que tentam concretizar o «Big Brother», o grande irmão do «1984» de George Orwell, que tudo vê e conhece, que prevê e manipula os gestos e pensamentos dos cidadãos do mundo – sejam «inimigos», «potenciais desafectos», ou até amigos como Kofi Annan e os ministros da UE.
Os meios do Big Brother USA são poderosos: a espionagem, da rede de satélites e computadores Echelon, do programa TIA (conhecimento de informação total), que trata os dados informatizados de qualquer cidadão – família, saúde, cultura, emprego, viagens –, do LifeLog, cujo software gere «informações sensitivas» das reacções do «alvo» para prever o seu futuro, e a «normal» dominação político-militar e a sua «cooperação de informações».
Factos actuais comprovam que o Big Brother, que por cá anda há tempos, está instalado e em pleno exercício de capacidades.
A cidadã Céu Duarte foi em 21 de Abril detida à chegada ao aeroporto JFK em New York, foi algemada, interrogada, humilhada, proibída de entrar nos USA e expulsa para Portugal. Esta situação, com detalhes de desumanidade recorrente nas prisões de Abu Ghraib, teve referência remota numa acusação de conexões terroristas de que foi absolvida em 1987(!). Acresce que em 2001, antes do 11.09, visitou os USA, porque – é óbvio – o seu registo criminal estava limpo.
Desde então o que mudou foi o grau de controlo do Big Brother. Hoje, um serviço de informações nacional, sem fiscalização democrática ou judicial e à revelia da Lei, apoiado no servilismo deste Governo a Bush e em decisões do Conselho Europeu de legalidade duvidosa, permite-se entregar à CIA e etc., dados ilegais sobre uma qualquer (re)velha suspeita não provada, desencadeando acontecimentos dramáticos, sem legitimidade nem sustentação.
E o Governo esconde-se na impotência diplomática e assobia, como se não fosse conivente nesta violação de direitos humanos e corresponsável, mais o peso do silêncio comprometido do PS, no desaforo e arrogância imperialista e na afronta à soberania nacional.
Como se não fosse evidente que esta subserviência aos apetites do Big Brother vai fazer (re)aparecer nos USA as tais 50000 fichas do SIS que já não existiriam – como a da Céu Duarte - mais os dados e informações de outros muitos milhares de cidadãos nacionais.
É urgente recambiar o Big Brother para o JFK de New York.
Os meios do Big Brother USA são poderosos: a espionagem, da rede de satélites e computadores Echelon, do programa TIA (conhecimento de informação total), que trata os dados informatizados de qualquer cidadão – família, saúde, cultura, emprego, viagens –, do LifeLog, cujo software gere «informações sensitivas» das reacções do «alvo» para prever o seu futuro, e a «normal» dominação político-militar e a sua «cooperação de informações».
Factos actuais comprovam que o Big Brother, que por cá anda há tempos, está instalado e em pleno exercício de capacidades.
A cidadã Céu Duarte foi em 21 de Abril detida à chegada ao aeroporto JFK em New York, foi algemada, interrogada, humilhada, proibída de entrar nos USA e expulsa para Portugal. Esta situação, com detalhes de desumanidade recorrente nas prisões de Abu Ghraib, teve referência remota numa acusação de conexões terroristas de que foi absolvida em 1987(!). Acresce que em 2001, antes do 11.09, visitou os USA, porque – é óbvio – o seu registo criminal estava limpo.
Desde então o que mudou foi o grau de controlo do Big Brother. Hoje, um serviço de informações nacional, sem fiscalização democrática ou judicial e à revelia da Lei, apoiado no servilismo deste Governo a Bush e em decisões do Conselho Europeu de legalidade duvidosa, permite-se entregar à CIA e etc., dados ilegais sobre uma qualquer (re)velha suspeita não provada, desencadeando acontecimentos dramáticos, sem legitimidade nem sustentação.
E o Governo esconde-se na impotência diplomática e assobia, como se não fosse conivente nesta violação de direitos humanos e corresponsável, mais o peso do silêncio comprometido do PS, no desaforo e arrogância imperialista e na afronta à soberania nacional.
Como se não fosse evidente que esta subserviência aos apetites do Big Brother vai fazer (re)aparecer nos USA as tais 50000 fichas do SIS que já não existiriam – como a da Céu Duarte - mais os dados e informações de outros muitos milhares de cidadãos nacionais.
É urgente recambiar o Big Brother para o JFK de New York.