Desemprego aumenta em Setúbal
O desemprego continua a crescer no distrito de Setúbal, estando já mais de 43 mil trabalhadores inscritos nos centros de emprego da região. Apesar de não abrangerem todos os desempregados, estes números representam já cerca de 12 por cento da população activa, lembra a DORS do PCP, e confirmam o «insucesso das promessas da política de direita», que colocou Portugal no «pelotão da frente» da União Europeia no que ao desemprego diz respeito.
A continuar esta política de destruição do aparelho produtivo, o desemprego, que o próprio Governo reconhece com sendo um problema estrutural de região, vai agravar-se ainda mais e o Plano Integrado para a Península de Setúbal apregoado pelo Governo não passará de mais um fracasso.
Para o PCP, é «indispensável que se responsabilize quem efectivamente tem responsabilidades nesta matéria». E considera inaceitável que o Governo prometa combater a pobreza, mantendo o valor do salário mínimo nacional em 365,6 euros e a «existência de mais de um milhão de pensionistas e reformados com pensões inferiores a 208 euros mensais e mais de 500 mil desempregados».
As medidas previstas pelo Governo apenas agravarão a situação, denuncia a DORS. Nomeadamente a redução do valor do subsídio de doença e de desemprego, o valor real do salário mínimo nacional, a exclusão do abono de família de alguns sectores sociais ou as alterações à Lei do Rendimento Mínimo.
Moita
Também na Moita, uma iniciativa realizada no dia 7 de Abril sobre a situação do aparelho produtivo e o encerramento de empresas, em que participaram os deputados comunistas Jerónimo de Sousa e Bruno Dias e 400 trabalhadores de empresas já encerradas, como a Gefa, a Convex , a Norporte e a Bore, pôs a nu a situação do desemprego neste concelho.
Só na última década, foram liquidados no concelho da Moita 2.500 postos de trabalho, fruto de encerramento e deslocalizações de empresas estrangeiras, particularmente do sector têxtil, já totalmente destruído. No final de Fevereiro deste ano, este número ascendia já aos 3.730. Os casos da Gefa e da Convex são, porém, os mais chocantes, já que, encerradas há 10 anos, não pagaram aos trabalhadores os salários em atraso e as respectivas indemnizações, arrastando-se os processos nos tribunais. Tudo perante uma total impunidade e a passividade do Governo, apesar do apoio dado a estas empresas para a formação profissional e dos milhões de contos de fundos comunitários.
Inserido ainda nestas Jornadas, uma delegação do PCP, que integrava Jorge Pires, membro da Comissão Política do PCP e dos deputados Vicente Merendas e Bruno Dias, reuniu, no dia 8 de Abril, com a AERSET – Associação Empresarial da Região de Setúbal, a primeira de um conjunto de audiências com várias instituições que pretendem realizar em todo o distrito de Setúbal.
A continuar esta política de destruição do aparelho produtivo, o desemprego, que o próprio Governo reconhece com sendo um problema estrutural de região, vai agravar-se ainda mais e o Plano Integrado para a Península de Setúbal apregoado pelo Governo não passará de mais um fracasso.
Para o PCP, é «indispensável que se responsabilize quem efectivamente tem responsabilidades nesta matéria». E considera inaceitável que o Governo prometa combater a pobreza, mantendo o valor do salário mínimo nacional em 365,6 euros e a «existência de mais de um milhão de pensionistas e reformados com pensões inferiores a 208 euros mensais e mais de 500 mil desempregados».
As medidas previstas pelo Governo apenas agravarão a situação, denuncia a DORS. Nomeadamente a redução do valor do subsídio de doença e de desemprego, o valor real do salário mínimo nacional, a exclusão do abono de família de alguns sectores sociais ou as alterações à Lei do Rendimento Mínimo.
Moita
Também na Moita, uma iniciativa realizada no dia 7 de Abril sobre a situação do aparelho produtivo e o encerramento de empresas, em que participaram os deputados comunistas Jerónimo de Sousa e Bruno Dias e 400 trabalhadores de empresas já encerradas, como a Gefa, a Convex , a Norporte e a Bore, pôs a nu a situação do desemprego neste concelho.
Só na última década, foram liquidados no concelho da Moita 2.500 postos de trabalho, fruto de encerramento e deslocalizações de empresas estrangeiras, particularmente do sector têxtil, já totalmente destruído. No final de Fevereiro deste ano, este número ascendia já aos 3.730. Os casos da Gefa e da Convex são, porém, os mais chocantes, já que, encerradas há 10 anos, não pagaram aos trabalhadores os salários em atraso e as respectivas indemnizações, arrastando-se os processos nos tribunais. Tudo perante uma total impunidade e a passividade do Governo, apesar do apoio dado a estas empresas para a formação profissional e dos milhões de contos de fundos comunitários.
Inserido ainda nestas Jornadas, uma delegação do PCP, que integrava Jorge Pires, membro da Comissão Política do PCP e dos deputados Vicente Merendas e Bruno Dias, reuniu, no dia 8 de Abril, com a AERSET – Associação Empresarial da Região de Setúbal, a primeira de um conjunto de audiências com várias instituições que pretendem realizar em todo o distrito de Setúbal.