NATO avança para Leste
A NATO conta com 26 membros desde 29 de Março, data da adesão formal da Roménia, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Lituânia, Estónia e Letónia.
O alargamento é encarado com crescente preocupação em Moscovo
A cerimónia oficial de adesão decorreu em Washington, no Departamento do Tesouro dos EUA, na presença dos chefes de governo dos novos países membros e do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, a quem coube a entrega dos instrumentos de ratificação do tratado que institui a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), de que os Estados Unidos são o depositário.
Os chefes de governo da Croácia, Macedónia e Albânia, países candidatos a uma futura adesão, estiveram igualmente presentes na cerimónia, a que se seguiu um encontro com Bush.
Ao dar as boas vindas aos sete países de Leste, Colin Powell não escondeu a sua satisfação por mais este passo no cerco à Rússia. Afirmando que se trata de um «passo histórico» a caminho de uma Europa «que seja uma zona de liberdade e de segurança, do Báltico ao Mar Negro», o responsável pela diplomacia norte-americana fez questão de sublinhar que a NATO é a «maior e mais coroada de êxito aliança da História».
Segundo Powell, citado pela Lusa, a Aliança está «determinada acima de tudo a impedir qualquer agressão», mas propõe-se igualmente «promover a liberdade, a estender a liberdade e a aprofundar a paz».
O alargamento é encarado no entanto com crescente preocupação em Moscovo, principalmente no respeitante aos três antigos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), que participam nas defesas aéreas da NATO e estão particularmente bem posicionados para a espionagem aérea das fronteiras russas.
No próprio dia do alargamento, Moscovo admitiu vir a reforçar as suas defesas nas fronteiras com aqueles três países bálticos, os quais, juntamente com a Eslovénia, podem vir a acantonar um número ilimitado de tropas, já que não subscreveram o acordo sobre Forças Convencionais na Europa, que estabelece os limites da concentração de forças.
Em sintonia com a Casa Branca
Quanto aos novos membros, não esconderam a sua a satisfação por entrar no clube, facto que agradeceram em particular aos EUA.
«A guerra fria acabou de facto», disse o primeiro-ministro romeno, Adrian Nastase, na conferência de imprensa conjunta no National Press Club em Washington.
Já o primeiro-ministro letão, Ibdulis Emsis, agradeceu ao governo dos Estados Unidos
o apoio ao dado à Letónia durante «os longos anos de ocupação soviética».
«Estou orgulhoso de fazer parte deste acontecimento histórico quando os sonhos
se tornam realidade», afirmou por seu lado o primeiro- ministro da Lituânia, Algirdas
Brazauskas.
Em plena sintonia com a Casa Branca, os novos membros da Aliança Atlântica afirmaram-se prontos a participar na luta contra o terrorismo, um tema sempre recorrente na agenda de George W. Bush, que aproveitou a cerimónia na Casa Branca para afirmar que a NATO «enfrenta um novo inimigo», o terrorismo, «que causou a morte de inocentes de Nova Iorque a Madrid».
«Os terroristas odeiam tudo o que representa a nossa aliança, desprezam a nossa liberdade, temem a nossa unidade, querem dividir-nos. Eles falharão. Não nos dividiremos», afirmou Bush, garantindo que cada um dos sete países que agora se juntam à NATO «contribui para trazer uma liberdade duradoura no Afeganistão e no Iraque».
«Eles compreendem a nossa causa no Afeganistão e no Iraque porque a recordação da tirania está ainda fresca na sua memória”, afirmou Bush, para quem os recém-chegados «trazem uma nova clareza aos objectivos da nossa aliança».
O presidente dos EUA garantiu ainda que «a porta da NATO continuará aberta até que toda a Europa esteja unida, livre e em paz».
O secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer, estará em Moscovo a 7 e 8 de Abril para acalmar as apreensões russas.
Os chefes de governo da Croácia, Macedónia e Albânia, países candidatos a uma futura adesão, estiveram igualmente presentes na cerimónia, a que se seguiu um encontro com Bush.
Ao dar as boas vindas aos sete países de Leste, Colin Powell não escondeu a sua satisfação por mais este passo no cerco à Rússia. Afirmando que se trata de um «passo histórico» a caminho de uma Europa «que seja uma zona de liberdade e de segurança, do Báltico ao Mar Negro», o responsável pela diplomacia norte-americana fez questão de sublinhar que a NATO é a «maior e mais coroada de êxito aliança da História».
Segundo Powell, citado pela Lusa, a Aliança está «determinada acima de tudo a impedir qualquer agressão», mas propõe-se igualmente «promover a liberdade, a estender a liberdade e a aprofundar a paz».
O alargamento é encarado no entanto com crescente preocupação em Moscovo, principalmente no respeitante aos três antigos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), que participam nas defesas aéreas da NATO e estão particularmente bem posicionados para a espionagem aérea das fronteiras russas.
No próprio dia do alargamento, Moscovo admitiu vir a reforçar as suas defesas nas fronteiras com aqueles três países bálticos, os quais, juntamente com a Eslovénia, podem vir a acantonar um número ilimitado de tropas, já que não subscreveram o acordo sobre Forças Convencionais na Europa, que estabelece os limites da concentração de forças.
Em sintonia com a Casa Branca
Quanto aos novos membros, não esconderam a sua a satisfação por entrar no clube, facto que agradeceram em particular aos EUA.
«A guerra fria acabou de facto», disse o primeiro-ministro romeno, Adrian Nastase, na conferência de imprensa conjunta no National Press Club em Washington.
Já o primeiro-ministro letão, Ibdulis Emsis, agradeceu ao governo dos Estados Unidos
o apoio ao dado à Letónia durante «os longos anos de ocupação soviética».
«Estou orgulhoso de fazer parte deste acontecimento histórico quando os sonhos
se tornam realidade», afirmou por seu lado o primeiro- ministro da Lituânia, Algirdas
Brazauskas.
Em plena sintonia com a Casa Branca, os novos membros da Aliança Atlântica afirmaram-se prontos a participar na luta contra o terrorismo, um tema sempre recorrente na agenda de George W. Bush, que aproveitou a cerimónia na Casa Branca para afirmar que a NATO «enfrenta um novo inimigo», o terrorismo, «que causou a morte de inocentes de Nova Iorque a Madrid».
«Os terroristas odeiam tudo o que representa a nossa aliança, desprezam a nossa liberdade, temem a nossa unidade, querem dividir-nos. Eles falharão. Não nos dividiremos», afirmou Bush, garantindo que cada um dos sete países que agora se juntam à NATO «contribui para trazer uma liberdade duradoura no Afeganistão e no Iraque».
«Eles compreendem a nossa causa no Afeganistão e no Iraque porque a recordação da tirania está ainda fresca na sua memória”, afirmou Bush, para quem os recém-chegados «trazem uma nova clareza aos objectivos da nossa aliança».
O presidente dos EUA garantiu ainda que «a porta da NATO continuará aberta até que toda a Europa esteja unida, livre e em paz».
O secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer, estará em Moscovo a 7 e 8 de Abril para acalmar as apreensões russas.