Prioridade à banca na Hipólito
À espera de indemnização desde a falência da empresa, em 1999, cerca de cem trabalhadores da Casa Hipólito, sediada em Torres Vedras, enviaram para tribunal uma moção que apela à banca para não receber as verbas da venda dos bens móveis da empresa – carros e maquinaria - antes do pagamento dos salários em atraso.
O tribunal deu prioridade à banca e, segundo a Lusa, os 664 ex-trabalhadores têm a receber quatro milhões de euros de salários em atraso.
O representante dos ex-trabalhadores na comissão de credores, João Miranda, considerou imoral haver distribuição de dinheiro para a banca quando não foi vendido todo o património e os trabalhadores ainda não receberam os salários em atraso.
Segundo a decisão judicial, a comissão de credores pediu que 75 por cento do valor da venda dos bens móveis, avaliada em 261 mil euros, fosse entregue aos bancos credores. Os trabalhadores exigiram à porta do tribunal onde decorre o processo de falência, que a proposta da comissão de credores fosse retirada enquanto não for vendido todo o património.
A moção apela à sensibilidade do juiz do processo e critica o comportamento dos bancos que pretendem retirar dividendos em prejuízo dos trabalhadores.
A Casa Hipólito empregou 1.300 trabalhadores e quando faliu, tinha uma dívida de 69 milhões de euros (14 milhões de contos) a trabalhadores, bancos, Segurança Social e ao Instituto de Emprego.
Os sete hectares de terreno onde se situava a sede da empresa – a maior parte do seu património – ainda não tem comprador.
O tribunal deu prioridade à banca e, segundo a Lusa, os 664 ex-trabalhadores têm a receber quatro milhões de euros de salários em atraso.
O representante dos ex-trabalhadores na comissão de credores, João Miranda, considerou imoral haver distribuição de dinheiro para a banca quando não foi vendido todo o património e os trabalhadores ainda não receberam os salários em atraso.
Segundo a decisão judicial, a comissão de credores pediu que 75 por cento do valor da venda dos bens móveis, avaliada em 261 mil euros, fosse entregue aos bancos credores. Os trabalhadores exigiram à porta do tribunal onde decorre o processo de falência, que a proposta da comissão de credores fosse retirada enquanto não for vendido todo o património.
A moção apela à sensibilidade do juiz do processo e critica o comportamento dos bancos que pretendem retirar dividendos em prejuízo dos trabalhadores.
A Casa Hipólito empregou 1.300 trabalhadores e quando faliu, tinha uma dívida de 69 milhões de euros (14 milhões de contos) a trabalhadores, bancos, Segurança Social e ao Instituto de Emprego.
Os sete hectares de terreno onde se situava a sede da empresa – a maior parte do seu património – ainda não tem comprador.