Governo cancela e não dá explicações
O Programa Internet nas Escolas, destinado a impulsionar e promover a utilização daquele instrumento de comunicação, deixou de servir muitos estabelecimentos de ensino.
Para a nova situação, criada desde o início do corrente ano, não foi dada até agora qualquer explicação por parte das entidades responsáveis. O que levou já o deputado comunista Honório Novo a inquirir os Ministérios da Educação e o da Ciência e do Ensino Superior quanto ao cancelamento ou não daquele Programa.
Esta diligência do parlamentar do PCP surge na sequência de informações chegadas ao seu conhecimento da parte de alunos, pais e encarregados de educação denunciando o caso e expressando a sua indignação e descontentamento por esta medida governamental.
Alvo de crítica, para além da ausência de justificação pública, como salienta Honório Novo, é sobretudo o facto de esta medida ocorrer em pleno ano lectivo, quando muitas escolas já desenvolviam programas curriculares e de formação específica tendo por suporte base precisamente essa utilização da Internet.
A circunstância de afectar de modo indiscriminado escolas com e sem possibilidade de encontrar alternativas (designadamente o uso de banda larga) é igualmente considerado inaceitável e verberado pelo deputado do PCP, que, exemplificando, cita o caso, entre outras, da Escola Profissional do Minho, sediada no Sameiro, concelho de Braga.
Honório Novo - que no requerimento indaga o Governo sobre o número de escolas atingidas, interrogando-se também quanto aos critérios adoptadas e à sustentação pedagógica que esteve na base da decisão – lembra, por outro lado – pondo a nu mais uma contradição do Executivo de Durão Barroso - , que este cancelamento do Programa Internet nas Escolas surge num contexto em que os responsáveis que tutelam as pastas da Educação e da Ciência anunciam como prioridade nacional a formação e o uso de novas tecnologias.
Para a nova situação, criada desde o início do corrente ano, não foi dada até agora qualquer explicação por parte das entidades responsáveis. O que levou já o deputado comunista Honório Novo a inquirir os Ministérios da Educação e o da Ciência e do Ensino Superior quanto ao cancelamento ou não daquele Programa.
Esta diligência do parlamentar do PCP surge na sequência de informações chegadas ao seu conhecimento da parte de alunos, pais e encarregados de educação denunciando o caso e expressando a sua indignação e descontentamento por esta medida governamental.
Alvo de crítica, para além da ausência de justificação pública, como salienta Honório Novo, é sobretudo o facto de esta medida ocorrer em pleno ano lectivo, quando muitas escolas já desenvolviam programas curriculares e de formação específica tendo por suporte base precisamente essa utilização da Internet.
A circunstância de afectar de modo indiscriminado escolas com e sem possibilidade de encontrar alternativas (designadamente o uso de banda larga) é igualmente considerado inaceitável e verberado pelo deputado do PCP, que, exemplificando, cita o caso, entre outras, da Escola Profissional do Minho, sediada no Sameiro, concelho de Braga.
Honório Novo - que no requerimento indaga o Governo sobre o número de escolas atingidas, interrogando-se também quanto aos critérios adoptadas e à sustentação pedagógica que esteve na base da decisão – lembra, por outro lado – pondo a nu mais uma contradição do Executivo de Durão Barroso - , que este cancelamento do Programa Internet nas Escolas surge num contexto em que os responsáveis que tutelam as pastas da Educação e da Ciência anunciam como prioridade nacional a formação e o uso de novas tecnologias.