Contra a exploração do serviço público
É incontestável que Portugal caminha na cauda da União Europeia numa série de índices económicos, sociais, culturais e educacionais. Neste sentido, em nota informativa, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) considera que, a par do indispensável ataque por parte do poder público, deverá haver a concertação de esforços de entidades públicas e privadas no sentido da alteração nos sectores da multimédia.
«Pensamos que as empresas TV (s) por Cabo, ao explorarem um Serviço Público, em que existe para cima de um milhão e meio de utentes, poderão desempenhar um papel importante na minimização do atraso cultural de Portugal», sublinha o MUSP.
O MUSP denunciou ainda um conjunto de deficiências e elaborou algumas sugestões para a melhoria deste serviço público. «A apreciação global que o MUSP faz acerca deste serviço público é que o seu preço é elevado, comparativamente com a qualidade, com a agravante, que, de forma sistemática, os seus serviços são aumentados, em quantitativos incomportáveis para as bolsas das famílias portuguesas», acusam.
O MUSP acha ainda essencial que os principais canais informativos europeus devem passar a ser traduzidos. O mesmo argumento é válido para os considerados canais culturais e de entretenimento. A repetição «saturante» de programas e filmes num conjunto significativo de canais, é outra das críticas apontadas.
«Pensamos que as empresas TV (s) por Cabo, ao explorarem um Serviço Público, em que existe para cima de um milhão e meio de utentes, poderão desempenhar um papel importante na minimização do atraso cultural de Portugal», sublinha o MUSP.
O MUSP denunciou ainda um conjunto de deficiências e elaborou algumas sugestões para a melhoria deste serviço público. «A apreciação global que o MUSP faz acerca deste serviço público é que o seu preço é elevado, comparativamente com a qualidade, com a agravante, que, de forma sistemática, os seus serviços são aumentados, em quantitativos incomportáveis para as bolsas das famílias portuguesas», acusam.
O MUSP acha ainda essencial que os principais canais informativos europeus devem passar a ser traduzidos. O mesmo argumento é válido para os considerados canais culturais e de entretenimento. A repetição «saturante» de programas e filmes num conjunto significativo de canais, é outra das críticas apontadas.