Contra «roubo de água»
«Os Verdes» denunciam o caso do encerramento dos fontanários de Carvalhal de Mouraz como um dos exemplos das consequências da privatização de água para as populações.
Querem é ganhar dinheiro à custa de sistemas de abastecimentos
Este episódio reporta-se ao ano de 2003 quando a empresa Águas do Planalto, concessionário do abastecimento no concelho de Tondela, desde 1998, cortou a água a três dos quatro fontanários da aldeia de Carvalhal de Mouraz e a duas zonas com tanque de lavar roupa, alegando que quem usa a água da rede pública tem de pagar, através da instalação de contadores.
Para denunciar este caso, a deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», deslocou-se, na passada semana, àquela aldeia, para se inteirar da situação e manifestar solidariedade à população, tendo salientado, na visita, que as empresas privadas «querem é ganhar dinheiro» à custa de sistemas de abastecimentos, em tempos construídos pela população.
«Na altura ficou só um fontanário a funcionar porque eles julgavam que a água vinha de uma nascente. Na passada semana, desconfiados, fizeram análises à água, viram que era igual à outra (da rede pública) e tiraram a torneira», contou uma das moradoras da aldeia, em conversa com os jornalistas.
Entretanto, na mesma semana, Heloísa Apolónia fez uma intervenção na Assembleia da República, apresentando a todos os deputados aquilo que ouviu das populações. A deputada ecologista realçou ainda que quando «Os Verdes» contestam a opção da privatização da água, não estão a falar de algo abstracto e teórico, «mas sim de algo concreto que tem efeitos reais sobre as populações - o lucro que as empresas, como a Águas do Planalto, visam com a gestão da água, resulta em subfinanciamento dos sistemas menos rentáveis, que correspondem às localidades mais isoladas, mais esquecidas. Resulta ainda na disponibilização do recurso da água ao sabor da empresa, podendo daí decorrer cortes de água, ou fraca qualidade de água, como no Cadaval».
Poluição descontrolada
O Grupo Parlamentar de «Os Verdes» entregou, na passada semana, na Assembleia da República, pela mão da deputada Heloísa Apolónia, um requerimento em que exige à Câmara Municipal de Coruche explicações sobre os problemas ambientais provocados pela instalação de estaleiros de lenha e cortiça em plena zona habitacional.
Após a realização de uma visita ao local, «Os Verdes» confirmaram a existência de diversos problemas, tais como: contaminação dos solos; contaminação de água da ribeira e das águas subterrâneas com fenóis, inviabilizando a sua utilização para a rega; ruído, poeiras provocadas pelas carga e descarga de lenha e cortiça, entre outras agressões à qualidade da vida dos moradores.
Para denunciar este caso, a deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», deslocou-se, na passada semana, àquela aldeia, para se inteirar da situação e manifestar solidariedade à população, tendo salientado, na visita, que as empresas privadas «querem é ganhar dinheiro» à custa de sistemas de abastecimentos, em tempos construídos pela população.
«Na altura ficou só um fontanário a funcionar porque eles julgavam que a água vinha de uma nascente. Na passada semana, desconfiados, fizeram análises à água, viram que era igual à outra (da rede pública) e tiraram a torneira», contou uma das moradoras da aldeia, em conversa com os jornalistas.
Entretanto, na mesma semana, Heloísa Apolónia fez uma intervenção na Assembleia da República, apresentando a todos os deputados aquilo que ouviu das populações. A deputada ecologista realçou ainda que quando «Os Verdes» contestam a opção da privatização da água, não estão a falar de algo abstracto e teórico, «mas sim de algo concreto que tem efeitos reais sobre as populações - o lucro que as empresas, como a Águas do Planalto, visam com a gestão da água, resulta em subfinanciamento dos sistemas menos rentáveis, que correspondem às localidades mais isoladas, mais esquecidas. Resulta ainda na disponibilização do recurso da água ao sabor da empresa, podendo daí decorrer cortes de água, ou fraca qualidade de água, como no Cadaval».
Poluição descontrolada
O Grupo Parlamentar de «Os Verdes» entregou, na passada semana, na Assembleia da República, pela mão da deputada Heloísa Apolónia, um requerimento em que exige à Câmara Municipal de Coruche explicações sobre os problemas ambientais provocados pela instalação de estaleiros de lenha e cortiça em plena zona habitacional.
Após a realização de uma visita ao local, «Os Verdes» confirmaram a existência de diversos problemas, tais como: contaminação dos solos; contaminação de água da ribeira e das águas subterrâneas com fenóis, inviabilizando a sua utilização para a rega; ruído, poeiras provocadas pelas carga e descarga de lenha e cortiça, entre outras agressões à qualidade da vida dos moradores.