Novas formas de luta
Um «Concerto pelo Emprego», uma petição, acções de rua e «feiras do desemprego» em vários pontos do país são algumas das formas de luta decididas pelos professores.
Professores contratados e desempregados reuniram-se, este mês, num plenário nacional promovido pela Federação Nacional dos Professores, onde exigiram a demissão do ministro da Educação.
Os cerca de 160 docentes exortaram os colegas a lutar pela estabilidade profissional e a aderir à Jornada de Luta Nacional de 11 de Março, convocada pela CGTP.
Ficou decidido no encontro fazer acções de rua e realizar «feiras do desemprego» nas várias regiões do país para recolher assinaturas para uma petição e organizar um «Concerto pelo Emprego». Depois do plenário, que decorreu no Instituto Franco-Português, os docentes desfilaram até ao ministério da Educação.
Mais a Norte, educadores e professores estagiários de instituições do ensino superior de Viseu exigiram do Ministério da Educação a possibilidade de concorrerem no final do ano lectivo, para evitarem ficar desempregados durante quase ano e meio.
Reunidos em plenário, os estagiários da Universidade Católica, Instituto Piaget e Escola Superior de Educação de Viseu e do Instituto Superior de Ciências Educativas de Mangualde criticaram o novo regime de concursos, que entra este ano em vigor e que prevê um único momento de candidatura, no final do mês de Fevereiro.
«Na altura do concurso eles ainda estão em estágio e só acabam o curso em Maio ou Junho. Com o decreto-lei 35/2003 eles só poderão concorrer em Fevereiro do próximo ano, para começar a trabalhar no ano lectivo seguinte», lamentou, em declarações à Lusa, Francisco Almeida, responsável do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) em Viseu.
Segundo o dirigente sindical, até agora os estagiários tinham a possibilidade de concorrer «em Junho ou Julho, num período especial para quem acabava o curso nesse ano, não se podiam era candidatar às vagas dos quadros de escola, mas sim apenas aos lugares para contrato a prazo».
«Se o ministério não for insensível à vida dos jovens e ao dinheiro que os pais gastam, pode facilmente voltar a instituir esse prazo especial. É só ter vontade», frisou. Francisco Almeida considera que «não adianta de nada os membros do Governo encherem a boca a falar dos problemas da juventude e depois, no concreto, tratá-la como se fosse descartável».
Os cerca de 160 docentes exortaram os colegas a lutar pela estabilidade profissional e a aderir à Jornada de Luta Nacional de 11 de Março, convocada pela CGTP.
Ficou decidido no encontro fazer acções de rua e realizar «feiras do desemprego» nas várias regiões do país para recolher assinaturas para uma petição e organizar um «Concerto pelo Emprego». Depois do plenário, que decorreu no Instituto Franco-Português, os docentes desfilaram até ao ministério da Educação.
Mais a Norte, educadores e professores estagiários de instituições do ensino superior de Viseu exigiram do Ministério da Educação a possibilidade de concorrerem no final do ano lectivo, para evitarem ficar desempregados durante quase ano e meio.
Reunidos em plenário, os estagiários da Universidade Católica, Instituto Piaget e Escola Superior de Educação de Viseu e do Instituto Superior de Ciências Educativas de Mangualde criticaram o novo regime de concursos, que entra este ano em vigor e que prevê um único momento de candidatura, no final do mês de Fevereiro.
«Na altura do concurso eles ainda estão em estágio e só acabam o curso em Maio ou Junho. Com o decreto-lei 35/2003 eles só poderão concorrer em Fevereiro do próximo ano, para começar a trabalhar no ano lectivo seguinte», lamentou, em declarações à Lusa, Francisco Almeida, responsável do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) em Viseu.
Segundo o dirigente sindical, até agora os estagiários tinham a possibilidade de concorrer «em Junho ou Julho, num período especial para quem acabava o curso nesse ano, não se podiam era candidatar às vagas dos quadros de escola, mas sim apenas aos lugares para contrato a prazo».
«Se o ministério não for insensível à vida dos jovens e ao dinheiro que os pais gastam, pode facilmente voltar a instituir esse prazo especial. É só ter vontade», frisou. Francisco Almeida considera que «não adianta de nada os membros do Governo encherem a boca a falar dos problemas da juventude e depois, no concreto, tratá-la como se fosse descartável».