Governo insiste na mistificação
O PCP classifica como uma «hipocrisia» o anúncio da contratação de 35 trabalhadores para a rede consular portuguesa no estrangeiro feito pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, «como se fosse uma medida de longo alcance».
«O secretário de Estado vai ao ponto de declarar que esta medida irá “suprir a generalidade das dificuldades que tínhamos em matéria de pessoal consular”», comenta a Direcção da Organização na Emigração do PCP, lembrando que, no ano passado, o Governo PSD/CDS-PP despediu cerca de 120 trabalhadores, com a não renovação de contratos a prazo.
«Vir agora dizer que a contratação de 35 trabalhadores obedece a critérios de rigor é uma farsa, quando é sabido que o quadro de pessoal dos serviços externos do MNE está a funcionar com menos 20 por cento», especifica a direcção.
O PCP acusa o Governo de «privilegiar a propaganda em vez de dar resposta aos reais problemas relacionados com a rede consular no estrangeiro», adiando as medidas estruturais necessárias no reforço de pessoal, na resposta às necessidades das diversas comunidades portuguesas, no reforço dos serviços consulares e na sua adaptação às novas realidades.
Estas são questões sobejamente conhecidas do Governo e que têm sido comunicadas pelas mais diversas estruturas representativas da nossa diáspora, nomeadamente o Conselho das Comunidades e o Sindicato dos Trabalhadores Consulares.
Ensino do português
O Governo português nada está a fazer para impedir que o ensino do português saia do programa oficial educativo holandês a partir do próximo mês de Agosto, como está a ser debatido no Parlamento.
Dois meses depois de a deputada do PCP Luísa Mesquita ter apresentado um requerimento, o Governo apenas respondeu que tem conhecimento que a questão está a ser debatida e que a Embaixada de Portugal «tem mantido informada a comunidade portuguesa».
A Direcção da Organização da Emigração do PCP afirma que «a comunidade portuguesa na Holanda tem todo o direito de exigir que o Governo não fique expectante e que intervenha em defesa da manutenção do ensino do português neste país».
«O secretário de Estado vai ao ponto de declarar que esta medida irá “suprir a generalidade das dificuldades que tínhamos em matéria de pessoal consular”», comenta a Direcção da Organização na Emigração do PCP, lembrando que, no ano passado, o Governo PSD/CDS-PP despediu cerca de 120 trabalhadores, com a não renovação de contratos a prazo.
«Vir agora dizer que a contratação de 35 trabalhadores obedece a critérios de rigor é uma farsa, quando é sabido que o quadro de pessoal dos serviços externos do MNE está a funcionar com menos 20 por cento», especifica a direcção.
O PCP acusa o Governo de «privilegiar a propaganda em vez de dar resposta aos reais problemas relacionados com a rede consular no estrangeiro», adiando as medidas estruturais necessárias no reforço de pessoal, na resposta às necessidades das diversas comunidades portuguesas, no reforço dos serviços consulares e na sua adaptação às novas realidades.
Estas são questões sobejamente conhecidas do Governo e que têm sido comunicadas pelas mais diversas estruturas representativas da nossa diáspora, nomeadamente o Conselho das Comunidades e o Sindicato dos Trabalhadores Consulares.
Ensino do português
O Governo português nada está a fazer para impedir que o ensino do português saia do programa oficial educativo holandês a partir do próximo mês de Agosto, como está a ser debatido no Parlamento.
Dois meses depois de a deputada do PCP Luísa Mesquita ter apresentado um requerimento, o Governo apenas respondeu que tem conhecimento que a questão está a ser debatida e que a Embaixada de Portugal «tem mantido informada a comunidade portuguesa».
A Direcção da Organização da Emigração do PCP afirma que «a comunidade portuguesa na Holanda tem todo o direito de exigir que o Governo não fique expectante e que intervenha em defesa da manutenção do ensino do português neste país».