1450 novos militantes em 2003
Em 2003, inscreveram-se no Partido 1450 pessoas. Na JCP, há 1017 novos militantes. A campanha de recrutamento prossegue em 2004.
A luta revela novos activistas, que há que trazer para o Partido
«Chegamos a 2004 com um recrutamento de mais 1450 membros do Partido, conseguidos no decorrer de 2003, e com mais 1017 membros na JCP», destacou Carlos Carvalhas na sessão pública que teve lugar em Lisboa, no passado dia 22. Os números divulgados referiam-se à campanha de recrutamento que o Partido promoveu no ano passado, e que deveria ter acabado na Festa do Avante!. Mas de Setembro até ao fim do ano inscreveram-se mais 453 novos militantes.
Para o dirigente comunista, é motivo de «regozijo, de confiança e de esperança» o facto de cerca de quarenta por cento das novas adesões ao PCP serem de pessoas com menos de 30 anos. Mulheres, são 30 por cento.
O secretário-geral do PCP anunciou uma nova campanha para este ano. Carvalhas confia que se nos últimos meses de 2003 juntaram-se ao PCP mais de quatro centenas de pessoas, «poderemos chegar ao fim de 2004 com valores ainda mais expressivos».
Carlos Carvalhas considera que esta campanha não desviará os esforços de outras batalhas em que o PCP estará envolvido, nomeadamente as eleições europeias e as regionais. Até porque, confia, a política injusta e de retrocesso «vai empurrar para a luta homens, mulheres e jovens que vão ganhando consciência social e política». Para o dirigente do PCP, a luta atrai e revela novos activistas, que é «necessário conquistar pelas ideias, pelo exemplo, pela coerência, pela justeza das nossas posições».
Carvalhas afirma que a ofensiva do Governo contra os direitos, os salários e o nível de vida dos trabalhadores e de amplas camadas «exige uma resposta sem tréguas». E o PCP é o partido que «lhe pode dar combate nas instituições e nas massas de forma coerente, consequente, sem hesitações nem conluios». daí que o aumento da força organizada do PCP seja determinante.
Perante uma sala cheia, com muitos dos novos militantes comunistas, o secretário-geral apelou a que se traga mais gente ao Partido, pois «organizados e juntos estaremos em muito melhores condições para travar os exigentes desafios que temos pela frente».
JCP reforça-se
Antes do secretário-geral comunista, coube a Mário Peixoto, da Comissão Política da JCP, destacar a entrada de 1017 novos membros para a JCP. O dirigente da JCP realçou o facto de 30 por cento das novas adesões serem de mulheres.
Para Mário Peixoto, o ano passado foi marcado pelo agravamento da ofensiva do Governo, dirigida aos estudantes e às novas gerações de trabalhadores. O objectivo está definido, afirmou: «Pretendem criar uma geração sem direitos.»
«Mas o Governo e a direita viram na JCP e nos jovens a cara do combate pela defesa dos direitos, aspirações e interesses», realçou o jovem dirigente comunista. E os jovens viram na JCP «uma organização revolucionária de juventude e para a juventude, que intervém na resolução dos seus anseios e aspirações».
Entre Mário Peixoto e o secretário-geral do PCP, falou ainda Catarina Boto, que entrou para a JCP e para o PCP no ano passado. A nova militante afirma-se como uma estudante como outra qualquer, «com dificuldades económicas, consciente das deficiências e ludibriantes manobras do Governo dentro da minha escola». Mas também se vê como uma estudante que «arregaça as mangas e luta pelos seus direitos». Catarina luta hoje «pela transformação da nossa sociedade e luto pelo ideal comunista de que ouvia falar lá em casa há muitos anos e que até agora prevalece em mim como o único caminho a seguir». «Agora sim, sou maior de idade, e sou com consciência e orgulho militante do Partido Comunista Português,» terminou.
Para o dirigente comunista, é motivo de «regozijo, de confiança e de esperança» o facto de cerca de quarenta por cento das novas adesões ao PCP serem de pessoas com menos de 30 anos. Mulheres, são 30 por cento.
O secretário-geral do PCP anunciou uma nova campanha para este ano. Carvalhas confia que se nos últimos meses de 2003 juntaram-se ao PCP mais de quatro centenas de pessoas, «poderemos chegar ao fim de 2004 com valores ainda mais expressivos».
Carlos Carvalhas considera que esta campanha não desviará os esforços de outras batalhas em que o PCP estará envolvido, nomeadamente as eleições europeias e as regionais. Até porque, confia, a política injusta e de retrocesso «vai empurrar para a luta homens, mulheres e jovens que vão ganhando consciência social e política». Para o dirigente do PCP, a luta atrai e revela novos activistas, que é «necessário conquistar pelas ideias, pelo exemplo, pela coerência, pela justeza das nossas posições».
Carvalhas afirma que a ofensiva do Governo contra os direitos, os salários e o nível de vida dos trabalhadores e de amplas camadas «exige uma resposta sem tréguas». E o PCP é o partido que «lhe pode dar combate nas instituições e nas massas de forma coerente, consequente, sem hesitações nem conluios». daí que o aumento da força organizada do PCP seja determinante.
Perante uma sala cheia, com muitos dos novos militantes comunistas, o secretário-geral apelou a que se traga mais gente ao Partido, pois «organizados e juntos estaremos em muito melhores condições para travar os exigentes desafios que temos pela frente».
JCP reforça-se
Antes do secretário-geral comunista, coube a Mário Peixoto, da Comissão Política da JCP, destacar a entrada de 1017 novos membros para a JCP. O dirigente da JCP realçou o facto de 30 por cento das novas adesões serem de mulheres.
Para Mário Peixoto, o ano passado foi marcado pelo agravamento da ofensiva do Governo, dirigida aos estudantes e às novas gerações de trabalhadores. O objectivo está definido, afirmou: «Pretendem criar uma geração sem direitos.»
«Mas o Governo e a direita viram na JCP e nos jovens a cara do combate pela defesa dos direitos, aspirações e interesses», realçou o jovem dirigente comunista. E os jovens viram na JCP «uma organização revolucionária de juventude e para a juventude, que intervém na resolução dos seus anseios e aspirações».
Entre Mário Peixoto e o secretário-geral do PCP, falou ainda Catarina Boto, que entrou para a JCP e para o PCP no ano passado. A nova militante afirma-se como uma estudante como outra qualquer, «com dificuldades económicas, consciente das deficiências e ludibriantes manobras do Governo dentro da minha escola». Mas também se vê como uma estudante que «arregaça as mangas e luta pelos seus direitos». Catarina luta hoje «pela transformação da nossa sociedade e luto pelo ideal comunista de que ouvia falar lá em casa há muitos anos e que até agora prevalece em mim como o único caminho a seguir». «Agora sim, sou maior de idade, e sou com consciência e orgulho militante do Partido Comunista Português,» terminou.